Ministério da Saúde lança projeto, espelhado em programa recifense, para prevenção e eliminação do câncer de colo de útero
A expansão para o Brasil é feita em conjunto pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e Fiocruz
Foto: Reprodução/TV Brasil
A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, durante a passagem do Presidente Lula por Pernambuco para o relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ocorrido nesta quarta-feira, 22, a adoção de uma nova estratégia nacional para prevenção e eliminação do câncer do colo do útero.
A novidade é inspirada num projeto recifense, e antes que venha ser disponibilizada para todo o Brasil, o que a pasta espera que ocorra no segundo semestre deste ano, ela será expandida para todo o Pernambuco, a partir de um investimento de R$ 18 milhões feito pelo Governo Federal.
O anúncio da expansão do programa por Nísia foi feito com as presenças da Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB).
Na solenidade, a ministra detalhou a portaria que determina a implementação do programa a nível nacional, aproveitando ainda para agradecer ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), que a é a referência, segundo Nísia, para o Ministério da Saúde quanto à realização do programa.
A medida é um trabalho conjunto do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e Fiocruz.
De acordo com a pasta federal, a nova estratégia espera, além de prevenir e controlar casos, diagnosticar precocemente o câncer do colo do útero, medida “fundamental para a redução dos casos graves e óbitos. Por isso, a nova estratégia prevê uma nova tecnologia para detecção do vírus HPV, com a inclusão do teste de HPV por PCR, [criado pela Fiocruz], no Sistema Único de Saúde (SUS) para aprimorar o rastreio da doença em mulheres de 25 a 64 anos”.
O câncer do colo do útero é o quarto tipo mais comum entre a população feminina, com 17 mil casos registrados em 2022. Pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano em decorrência da doença.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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