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Laudo desmente versão de Sarí Côrte Real no caso da morte de Miguel

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Por: REDAÇÃO Portal

Perícia aponta que a primeira dama apertou o botão para que o elevador fosse para a cobertura do prédio, o que diverge da história apresentada por ela

01/07/2020
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Perícia aponta que a primeira dama apertou o botão para que o elevador fosse para a cobertura do prédio, o que diverge da história apresentada por ela

A perícia feita no Edifício Pier Maurício de Nassau, onde o menino Miguel Otávio, de cinco anos, morreu depois de cair do nono andar em uma altura de 35 metros, aponta que a primeira dama da cidade de Tamandaré, Sarí Corte real apertou o botão para que o elevador fosse para a cobertura do prédio, o que desmente a versão apresentada por ela em depoimento nesta segunda-feira (29). De acordo com o laudo que já está com o delegado Ramon Teixeira, o botão foi acionado por Sarí no momento em que ela deixou a criança sozinha no elevador. O menino ainda apertou os botões de outros dois andares. Ao chegar no nono andar, ele desceu, foi até o corredor que dá acesso aos condensadores de ar-condicionados, escalou a janela que dá acesso às máquinas e subindo em seguida na grade quando desequilibrou-se e caiu. 

Segundo a perícia, não havia outra pessoa no nono andar e a ocorrência está sendo considerada como acidente. O documento tem 82 páginas e ainda indica que o pequeno Miguel entrou e saiu dos elevadores cinco vezes antes de cair. A defesa de Sarí Corte Real alegou que ela não apertou o botão e que havia apenas simulado para que o menino saísse do local. Já a defesa de Mirtes Renata de Souza, mãe de Miguel afirma que o laudo confirma que houve abandono por parte de Sarí. No dia 2 de junho, horas depois do acidente, Sarí chegou a ser presa mas pagou fiança de 20 mil reais e foi liberada. 

Confira outras informações com o repórter Carlos Miguel, disponível no play acima. 

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