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João Campos solicita CPI para investigar vazamentos de óleo no nordeste

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Por: REDAÇÃO Portal

Parlamentar destaca que o crime ambiental é o maior acidente em extensão da história do Brasil e não tem o amparo das autoridades federais

22/10/2019
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Parlamentar destaca que o crime ambiental é o maior acidente em extensão da história do Brasil e não tem o amparo das autoridades federais

O deputado federal, João Campos (PSB-PE), solicita, nesta terça-feira (22), o pedido de CPI para investigar os motivos e buscar os responsáveis pelo vazamento de óleo em praias do litoral nordestino. Durante entrevista ao programa CBN Recife, o parlamentar destacou que está em Brasília, coletando assinaturas para a realização da CPI e sentiu a solidariedade da maioria das bancadas da Câmara, já que, desde os partidos de oposição até os partidos de centro, todos se colocaram à disposição para adesão. “A nossa expectativa é que ainda hoje, nós tenhamos o número suficiente de assinaturas para protocolar a abertura da CPI”, afirma o deputado.

Na ocasião, João Campos explicou como será o processo até chegar no plano de trabalho e efetivação das medidas. “Quando nós terminarmos a coleta, nós vamos protocolar na secretaria geral da mesa, aqui da casa, e só depende da autorização do presidente Rodrigo Maia. Mesmo com o número suficiente de assinaturas, o presidente da casa tem que autorizar; ele autorizando, a comissão é formada, a partir daí, se define o presidente, o relator e os demais membros titulares e suplentes, aprova-se um plano de trabalho e, em cima desse plano de trabalho, começam as ações”, detalha o parlamentar. 

Ele ainda ressaltou que o crime ambiental é o maior acidente em extensão da história do Brasil e não tem o amparo das autoridades federais. “Não foi criado um comitê de ação, como é previsto no Plano Nacional de Contingência (PNC), que prevê um plano de ações estruturadas para serem implementadas em caso de vazamento de óleo, isso é um Decreto Federal de 2013” destaca. Ele ainda finaliza. “Tenho certeza que se fosse nos estados do Rio de Janeiro ou São Paulo a ação era outra, por isso que a gente tem que agir”. 

Confira a entrevista completa com João Campos no play acima.

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