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Inflação apresenta queda no Grande Recife, segundo IBGE

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Por: REDAÇÃO Portal

Para o economista Sandro Prado, o resultado é positivo, mas não representa grande mudança

11/09/2024
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Para o economista Sandro Prado, o resultado é positivo, mas não representa grande mudança

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a Região Metropolitana do Recife apresentou deflação de -0,7% no mês de agosto, ou seja, uma queda no valor de bens e serviços ofertados na região. Os setores com as principais diminuições foram habitação (-0,82%), artigos de residência (-0,55%), alimentação e bebidas (-0,49%) e comunicação (-0,2%). 

Todos os cinco produtos que apresentaram maior redução de preços foram alimentos: cebola (-28,05%), batata inglesa (-18,69%), tomate (-13,79%), alface (-13,56%) e cenoura (-13,50%). 

Visão do especialista 

Para o economista Sandro Prado, o resultado é positivo, mas não representa grande mudança. 

"Como foi uma deflação muito pequena, não significa que vai ter um aumento significativo no poder de compra do trabalhador, mas pelo menos os preços não oscilaram para mais. Então, é uma grande notícia. Atrelado a isso, nós temos uma expectativa muito grande de que o Brasil consiga manter a inflação dentro da meta para o ano de 2024 e que Pernambuco, principalmente a Região Metropolitana do Recife, tenha uma inflação acumulada um pouco menor do que o resto do Brasil no ano de 2024". 

Aumento dos preços 

A nível nacional, o Brasil registrou queda de -0,02%. Ou seja, o Grande Recife conseguiu superar a média nacional de deflação. Por outro lado, alguns setores e produtos também apresentaram aumento de preço no mês de agosto. Vestuário foi o grupo com maior aumento percentual, com 0,72%. Em seguida, também aparecem saúde (0,71%), despesas pessoais (0,18%), transportes (0,09%) e educação (0,03%). 

Já os produtos com maior aumento de preço também foram alimentos, sendo o melão (10,66%), o peixe anchova (8,33%) e o mamão (8,32%). 

Ouça a matéria da repórter Aline Melo no 'Play' acima. 

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