Governo entrega plano de ação com guia prático para a transição sustentável em Pernambuco
O plano faz parte da política pública divulgada na COP-28, em Dubai
Foto: Hesíodo Góes/ Secom
O Governo de Pernambuco elaborou um Plano de Ação e Modelo de Governança, com propostas para que o Estado realize a transição energética para uma economia sustentável e regenerativa. O plano faz parte da política pública "Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica" (PerMeie), divulgada na COP-28, em Dubai.
O objetivo do Plano é de que, em parceria com a sociedade, se consiga desenvolver iniciativas estratégicas, de curto e médio prazos, com prioridade para o desenvolvimento sustentável. Entre as práticas previstas estão desde soluções de baixo carbono e de proteção a unidades de conservação; passando por estratégias para incentivar o hidrogênio verde e energia solar; até o fortalecimento da economia circular, em que resíduos são aproveitados para novos produtos.
Desenvolvido pela equipe da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan) do Governo de Pernambuco, as propostas passarão a nortear as ações da gestão estadual. A governadora Raquel Lyra detalhou o PerMeie.
"Esse planejamento está dividido em cinco eixos, que vão desde um trabalho com a economia da biodiversidade da Caatinga até a questão da necessidade do planejamento e desenvolvimento urbano de maneira sustentável. É um guia para que possamos colocar em prática o que Pernambuco espera de nós, permitindo que o nosso Estado possa crescer de maneira sustentável, no modelo que é ambientalmente adequado”, registrou.
A secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira, também destacou a iniciativa.
“O que nós temos conversado muito é que esse plano dá as bases para a construção da nova política de atração de investimentos para Pernambuco. Queremos que nossas políticas públicas transformem nosso Estado, para que ele se torne referência em justiça econômica, social, climática e ambiental, ao mesmo tempo em que se compromete com a regeneração dos seus biomas Caatinga e Mata Atlântica”, afirmou.
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