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Fifa investiga abordagem contra jornalista pernambucano na Copa do Catar

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Por: REDAÇÃO Portal

O caso repercutiu não só no meio social, mas também gerou posicionamentos políticos

23/11/2022
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O caso repercutiu não só no meio social, mas também gerou posicionamentos políticos

Foto: G1

A Fifa informou que investigará o caso que envolveu o jornalista pernambucano Victor Pereira, que foi abordado e teve o celular tomado por supostos policiais no Catar. O aparelho foi confiscado depois dele filmar uma abordagem feita às voluntárias que tiravam fotos com a bandeira do estado de Pernambuco. Pela presença do arco-íris, a bandeira foi confundida com a causa LGBTQIA+, um símbolo proibido no país-sede da Copa. O arco-íris é uma referência à união e à diversidade dos que se juntaram em torno de um ideal e faz parte da bandeira do estado desde 1917.

O caso repercutiu não só no meio social, mas também gerou posicionamentos políticos. O governador Paulo Câmara, por meio das redes sociais, se manifestou em solidariedade ao jornalista. "Nossa solidariedade ao jornalista pernambucano Victor Pereira. Os policiais enxergaram exatamente o que nossa bandeira representa: liberdade, diversidade e união. Valores que temos orgulho de levar aos quatro cantos do mundo".

A governadora eleita, Raquel Lyra, também se posicionou sobre o caso evidenciando solidariedade e orgulho da história que a bandeira carrega. 

O Catar vem sendo alvo de denúncias relacionadas aos direitos humanos, críticas à postura sobre os direitos das mulheres e pessoas LGBTQIA+. Apesar de afirmar que investigará o caso, a FIFA se uniu ao posicionamento do país do Oriente Médio, quando proibiu que seleções mundiais entrassem com a braçadeira "One Love" em apoio à comunidade nos jogos do Mundial. A entidade pediu que as federações "foquem no futebol".

Confira mais informações na reportagem de Guilherme Camilo, clicando no play acima
 

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