Enfermeiros anunciam paralisação nacional em defesa do piso; Sindicatos Pernambucanos aderem a decisão

Foi convocado para o próximo dia 14 de fevereiro, uma paralisação nacional, com duração de 24 horas, em defesa do piso salarial nacional de enfermagem. A convocação foi publicada nas redes sociais do Fórum Nacional da categoria. Procurados, o Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (SATENPE) e o Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco (SEEPE) confirmaram participação da categoria no ato. Já o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (COREN/PE), afirma que não houve deliberação, no entanto, com o posicionamento dos sindicatos, deve apoiar a paralisação. Por meio das redes sociais, a coordenadora do fórum, Líbia Bellusci, confirmou a possibilidade de greve geral da categoria.

Ariston Flávio, advogado trabalhista, destaca a luta da categoria que se arrasta há 30 anos na luta pela garantia do piso salarial.

No ano passado, após aprovação da PEC que viabiliza o piso dos profissionais de enfermagem, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, manifestou a falta de uma fonte pagadora para o cumprimento do reajuste. De acordo com as alegações, o setor entraria em colapso com demissões em massa e extinção de leitos. O advogado trabalhista, Ariston Flávio, pontua os principais fatores que prejudicam o pagamento do piso da categoria. 

Na legislação aprovada pelo Congresso Nacional, um reajuste de 50% dos valores a técnicos de enfermagem e 35% a auxiliares e parteiras estava previsto. A lei nº 14.434/22 define os salários mínimos dos profissionais da categoria fixados da seguinte forma: R$4.750 para enfermeiros, R$3.250 para técnicos de enfermagem e R$2.350 para auxiliar de enfermagem e parteira.

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