A queda é consequência dos impactos econômicos negativos da pandemia do coronavírus
De acordo com a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia brasileira encolherá 5,3% em 2020 devido à crise mundial de saúde, causada pela pandemia do novo coronavírus. Contrariando o cenário atual, a previsão, em janeiro, era de um crescimento de 2,2%. O número faz parte do relatório 'Panorama Econômico Mundial', lançado na última terça-feira. A queda é consequência dos impactos econômicos negativos da pandemia do coronavírus e não atinge apenas o Brasil: a previsão do FMI é que a economia mundial caia 3%, ante avanço de 3,3% na projeção anterior. Será a maior recessão desde a Grande Depressão, em 1930.
O economista, João Rogério Alves Filho, em entrevista ao programa CBN Recife, fazendo um balanço do mercado neste primeiro trimestre e fazendo uma análise dos futuros impactos do coronavírus na economia, destacou que as consequências nos estados e municípios podem ser mais severas, já que ambos não possuem a autonomia que o Governo Federal tem de trabalhar com suas políticas e emissões de recursos. “Nós estamos absolutamente presos à arrecadação. Então, se não vier uma ajuda robusta do governo federal, de cumprir as obrigações com seus entes municipais e estaduais, a situação vai se agravar bastante”, afirma o especialista.
Confira outras informações na entrevista completa com João Rogério Alves Filho, disponível no play acima.
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