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Com baixa procura por vacinas, Pernambuco confirma sete casos de meningite em 2022; confira outros dados da imunização no estado


Por: REDAÇÃO Portal

Além da não procura pela proteção contra a meningite, estão em baixa, também, a adesão à imunização contra a paralisia infantil (poliomielite), difteria, tétano e coqueluche (dTp) e sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral)

22/07/2022
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Além da não procura pela proteção contra a meningite, estão em baixa, também, a adesão à imunização contra a paralisia infantil (poliomielite), difteria, tétano e coqueluche (dTp) e sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral)

Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE)

O ditado “de graça, até injeção na testa” tem cada dia mais perdido o sentido no Brasil — e em Pernambuco também. A meningite, doença para a qual se tem vacina no país desde 1974, está em baixa adesão no estado.

Até o momento, neste ano, apenas 76,1% dos bebês com menos de 1 ano receberam a dose da vacina meningocócica C e para crianças a partir de 1 ano, 64,8% — para ambos os grupos, a cobertura é menor que a recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de 95% 

Devido à não-imunização, apresentam-se as consequências: neste ano já foram notificados 11 casos de doença, dos quais sete foram confirmados, dois descartados e dois estão em investigação. 

Se comparado ao mesmo período do ano passado, tem-se um aumento de 37,5% nas notificações, uma vez que em 2021, foram notificados oito casos: quatro confirmados e quatro descartados.

A meningocócica é a vacina que protege a criança da meningite C, doença grave que pode acarretar em lesões no cérebro de forma permanente e surdez. Ela é aplicada em duas doses, no 3º e 5º mês de vida e com reforço no 1º ano. 

No início de julho, o Ministério da Saúde ampliou a aplicação da vacina meningocócica C para menores de 10 anos e trabalhadores da saúde. Segundo a nova orientação, se a criança de até 10 anos não tiver se vacinado, deve tomar uma dose da meningocócica C. Já os trabalhadores de saúde, mesmo com o esquema vacinal completo, podem se vacinar com mais uma dose.

Mas não é só a imunização contra a meningite que está em baixa. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) mostram que a busca pela proteção contra a paralisia infantil (poliomielite), difteria, tétano e coqueluche (dTp) e sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral) está em baixa, principalmente no que diz respeito às segundas doses de cada uma dessas vacinas. Confira abaixo os dados atuais da cobertura vacinal infantil no estado: 

Cobertura Vacinal em menores de 1 ano de idade

  • BCG: 61,1%
  • Rotavírus Humano: 65,1%
  • Pneumocócica: 69,5%
  • Meningocócica Conj.C: 76,1%
  • Pentavalente: 67,7%
  • Poliomielite: 63,8%

Cobertura Vacinal em crianças com maiores ou igual a 1 ano de idade

  • Hepatite A: 60,1%
  • Tríplice Viral - D1 : 71,3%
  • Tríplice Viral - D2: 42,4%
  • Meningocócica Conj.C (1ºRef): 64,8%
  • Pneumocócica (1ºRef): 64,1%
  • Poliomielite (1º Ref): 51,8%
  • Poliomielite (2ºRef): 40,13%
  • dTp (1ºRef): 54,7%
  • dTp (2ºREF): 47,28%
  • Varicela: 62,6%

Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.

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