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Campanha “xegamiga, eu escuto” presta auxílio às vítimas de violência doméstica

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Por: REDAÇÃO Portal

De acordo com a ONU Mulheres, os registros de feminicídio entre os meses de março e abril de 2020 aumentaram em 22%, intensificados pelo isolamento social recomendado devido à pandemia do novo coronavírus

11/07/2020
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De acordo com a ONU Mulheres, os registros de feminicídio entre os meses de março e abril de 2020 aumentaram em 22%, intensificados pelo isolamento social recomendado devido à pandemia do novo coronavírus

Foto: Reprodução/Internet

De acordo com a ONU Mulheres, no Brasil, houve um aumento de 22% nos registros de feminicídios entre os meses de março e abril deste ano, sem contar com os casos que são subnotificados. Segundo a pesquisa, esse crescimento aconteceu devido à pandemia do novo coronavírus, que intensificou o contato entre o agressor e a vítima por causa do isolamento social, recomendado para conter os avanços da doença. No entanto, de acordo com a advogada, Daniela Mello, a situação do país já era preocupante antes mesmo da pandemia, pois o Brasil já apresentava um índice de violência de 54% acima da média mundial. “A gente já verificava uma situação pandêmica antes mesmo da pandemia”, afirma Daniella. 

A advogada, em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, idealizou o Instituto Xegamiga, com o intuito de ajudar e empoderar o gênero feminino. Todavia, diante do cenário atual de aumento nas notificações de violência doméstica, foi criada a campanha “xegamiga, eu escuto”, para atender às mulheres vítimas de agressões. A campanha consiste na prestação de informações úteis nas redes sociais, além da disponibilização do site www.xegamiga.com.br e do whatsapp (81)99885-4095 para auxiliar nos casos. “O propósito é de fazer o acolhimento efetivo dessas mulheres, tanto o acolhimento afetivo, a escuta atenta e terapêutica, como também o trabalho in loco, recebendo as denúncias, realizando registro nas delegacias e acompanhando a tramitação desses processos”, detalha a presidente do Instituto. 

Confira outras informações na entrevista completa com Daniela Mello, disponível no play acima. 

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