Ponte Jaime Gusmão, entre os bairros do Monteiro e da Iputinga, é inaugurada
60 mil pessoas devem ser beneficiadas diariamente com a nova ligação
Foto: Cortesia/Whatsapp
A Ponte Engenheiro Jaime Gusmão, que liga os bairros da Iputinga e do Monteiro, cruzando o Rio Capibaribe, foi inaugurada neste sábado. A conexão entre a Zona Oeste e a Zona Norte deve beneficiar, diariamente, 60 mil pessoas, entre ciclistas, pedestres, usuários do transporte público e motoristas.
Com 20 metros de largura, 12 metros de altura e 170 metros de extensão, a Ponte Jaime Gusmão conta com quatro faixas de rolamento (duas em cada sentido), calçadas e ciclovias. Para isso, foi necessário investimento de R$ 44,9 milhões da Prefeitura do Recife.
A Secretária de Infraestrutura da capital pernambucana, Marília Dantas, esteve no evento e comemorou a inauguração da nova ponte.
“Esta ponte vai facilitar não somente a mobilidade urbana e o transporte, como também é um símbolo para a cidade do Recife. Depois de 20 anos a cidade ganha uma nova ponte. Além disso, (a ponte) vai promover a integração entre os bairros, entre comunidades e a sua conclusão é uma vitória coletiva, fruto do trabalho de muitas pessoas”, contou a secretária.
Quanto ao trânsito, a CTTU realizou mudanças nas vias que dão acesso à ponte. Agora, a rua Pereira Coutinho Filho é mão única, no sentido Avenida Maurício de Nassau. Também passou a ser sentido único a Rua Rezende, voltada a Ponte Engenheiro Jaime Gusmão.
Se o motorista estiver em direção à ponte no sentido Iputinga, deve trafegar pela Avenida 17 de Agosto, e entrar na Praça do Monteiro - onde poderá escolher por virar à direita, na rua Possidônio Cavalcanti Bastos, ou seguir em frente, pela rua Pereira Coutinho Filho.
No sentido contrário, rumo à Zona Norte, é necessário acessar a ponte pela Rua Rezende, que dará acesso à Praça do Monteiro sentido Av. 17 de agosto. Para o sentido Dois Irmãos, ainda será permitido fazer um giro de quadra pela rua Pinto Campos, até voltar à Avenida 17 de Agosto.
A presidente da CTTU, Taciana Ferreira, explicou que a ponte foi projetada pensando em todos os detalhes.
“É uma conexão importante de duas áreas em que, muitas vezes, hoje se usa a BR-101 ou outras vias da cidade. E essa ponte possibilita o encurtamento desse caminho com o menor tempo. E o pensamento é a mobilidade das pessoas, por isso que ela vem com equipamentos tão importantes, como a ciclofaixa. Além da presença dos pedestres, que foi priorizado no desenho dessa ponte - principalmente para não se cortar caminhos como se faz hoje, a exemplo da (Avenida) 17 de agosto”, explicou Taciana.
Reportagem - Lucas Arruda
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