Apenas 37,4% concordam em manter proibição dos cigarros eletrônicos, aponta consulta pública da Anvisa

De acordo com dados obtidos durante dois meses por uma consulta pública realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre cigarros eletrônicos, apenas 37,4% das pessoas que responderam são favoráveis a manter a proibição proposta pela agência.

Todos os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), categoria dos cigarros eletrônicos, vapes, pods e aparelhos semelhantes, estão proibidos de serem fabricados, importados, vendidos e distribuídos no Brasil desde 2009. No entanto, o tema é revisado pela Anvisa.

Durante a consulta pública foram registradas 13.930 manifestações entre pessoas físicas e jurídicas. Desse número, 5.215 responderam que eram a favor da proibição. Outras 8.197 marcaram a alternativa "tenho outra opinião" e 518 não responderam.

Também foi questionado se a proposta de norma possui impactos. Pelo menos 8.042 assinalaram que tem impactos “Negativos”, enquanto 5.172 disseram que tem repercussões “Positivas”, e 716, “Positivas e negativas”.

Já no segmento de sociedade, os profissionais de saúde foram os únicos em que a maioria votou pela manutenção da proibição, com 61,3% , seguidos por outros profissionais, com 50,3%, Entidade de defesa do consumidor 54,5% e Outro 55,9%. O percentual mais baixo de apoio à proibição foi observado no segmento Cidadão, em que 33,3% defenderam o veto.