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Educação

AGU defende no Supremo continuidade da Lei de Cotas no ensino superior


Por: REDAÇÃO Portal

Conforme o artigo 7° da norma, no prazo de dez anos deveria ocorrer a revisão do programa

06/09/2023
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Conforme o artigo 7° da norma, no prazo de dez anos deveria ocorrer a revisão do programa

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer a favor da continuidade da Lei de Cotas em instituições de ensino superior.

A manifestação do órgão foi encaminhada em ação na qual o PV sustenta que, após dez anos de vigência, a Lei de Cotas (12.711/12) deixou de prever a reserva de vagas para estudantes com deficiência, pretos, pardos, indígenas e oriundos do ensino médio em escolas públicas. Conforme o artigo 7° da norma, no prazo de dez anos deveria ocorrer a revisão do programa. 

A AGU sustentou que a norma representou um marco para as políticas de ação afirmativa e já foi validada pelo Supremo. Para o órgão, deve ser afastada qualquer interpretação que considere extinta a política de cotas. 

"As ações afirmativas sob exame tem por objetivo equalizar oportunidades e, com isso, reduzir as desigualdades raciais e sociais arraigadas no ensino superior brasileiro. É esperado que a política pública perdure até que as desigualdades sejam efetivamente reduzidas e o seu objetivo alcançado”, argumentou o órgão.

A ação do partido foi protocolada no STF em julho deste ano. A ação é relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso e ainda não há data para julgamento.

Confira as informações com o repórter Israel Teixeira, clicando no 'play' acima. 

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