Sudene e Consórcio Nordeste decidem firmar parceria

Foi definido que as duas instituições devem firmar acordo de cooperação técnica para buscar soluções para o desenvolvimento regional 

A Sudene e o Consórcio Nordeste de Governadores devem firmar um acordo de cooperação técnica para formalizar a colaboração entre as duas instituições. A iniciativa foi definida em reunião realizada hoje (23) na capital federal, entre o superintendente Danilo Cabral e o secretário-geral do Consórcio, Carlos Gabas. 

“Queremos fortalecer as relações interfederativas, reconectando o Consórcio dos Governadores com o Conselho da Sudene, fortalecendo seu caráter deliberativo. Será um avanço na articulação institucional da região, com mais diálogo e priorizando políticas públicas e investimentos que reduzam as desigualdades da região, seguindo a orientação do presidente Lula e do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes”, afirmou Danilo. 

A ideia é compartilhar informações, projetos, buscando soluções para o desenvolvimento regional. A proposta é de que seja criada uma coordenação no Consórcio para a discussão do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela Sudene e que tramitará no Congresso Nacional neste semestre. Também foi discutida a participação da Sudene nas câmaras temáticas. 

"Poucas soluções institucionais serão mais impactantes para o desenvolvimento de nossa região que a aproximação entre Consórcio Nordeste e Sudene. Ao nos comprometermos em compartilhar projetos e buscar soluções conjuntamente, estamos dando um recado claro: como diz o nosso slogan, o Nordeste é 'o Brasil que cresce unido'", disse Carlos Gabas. 

A reunião foi um desdobramento de encontros anteriores de Danilo Cabral com os governadores da região e com o próprio Carlos Gabas. Desde que assumiu a gestão da Autarquia, o superintendente tem destacado a necessidade de fortalecer o diálogo com todos os atores do Nordeste - com governos, setor produtivo, academia, trabalhadores, da sociedade civil organizada - para que a Sudene seja apropriada pelos nordestinos