Seduh deixa R$ 92 mi em caixa para custeio do transporte público
Números foram apresentados pelo secretário Tomé Franca, que garantiu que o serviço tem como ser custeado por pelo menos 5 meses no próximo ano
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco apresentou nesta quarta-feira um balanço da gestão deste ano. Na ocasião, foi divulgado que a pasta deixa para o próximo ano R$ 92 milhões em caixa destinado para o custeio do transporte público no Estado. Além deste orçamento, a Secretaria comandada por Tomé Franca divulgou que R$ 300 milhões previstos para obras em cidades pernambucanas estão garantidas.
Os R$ 92 milhões para o transporte público, segundo o secretário Tomé Franca, são oriundos de emenda constitucional aprovada no ano passado pelo Governo Federal. Os recursos foram transferidos por conta dos 9% referentes ao pagamento da passagem dos idosos, que utilizam de forma gratuita os ônibus.
“Esse recurso é para o custeio do transporte público, amortização da passagem. Pernambuco cadastrou o segundo maior recurso e conseguimos a captação que vai servir somente para o pagamento do custeio, mantendo o serviço”, disse Tomé.
Além dessa garantia, o secretário destaca que foi possível ainda na gestão retomar obras que haviam sido pensadas para a Copa do Mundo que aconteceu no Brasil em 2014.
“A gente tinha uma série de obras paradas e quando chegamos foi uma orientação destravar. Foram obras que iniciaram e pararam e outras que nem começaram. Temos 3 contratos com o Governo Federal e mantivemos o contrato ativo e iniciamos as obras, e com isso elas estarão em andamento e com orçamento garantido para elas”, destacou Franca.
Um outro ponto de destaque apresentado pelo secretário foi quanto às parcerias público-privadas. Na ocasião, o governador Paulo Câmara assinou em dezembro do ano passado um investimento de R$ 113 milhões para os terminais integrados e estações de BRT.
“Uma de nossas metas era restabelecer o serviço de BRT e está encaminhado, algumas estações estão próximas de serem concluídas”, declarou.
Quanto aos R$ 300 milhões em investimento, Tomé destaca que as obras foram importantes para estruturar cidades que não tinham uma boa infraestrutura.
“O que nós temos contratado tem recurso em caixa para pagamento e não tem com o que se preocupar. São investimentos de ponta para pavimentação, melhoria de equipamento público como praça, mercado público. A grande maioria consegue tirar o cidadão da poeira e ter asfalto, são obras que conseguem dar estrutura, beneficiando empresas da região, gerando emprego e movimentando a economia local a partir das demandas do município”, finalizou o secretário.