Programa de Fomento Rural financiará projetos produtivos rurais no estado
Serão investidos 33,5 milhões em 120 municípios para 7,3 famílias
O secretário Executivo de Agricultura Familiar e Pesca, Bruno França, participa, nesta quinta-feira (09), em Brasília, de uma oficina do Programa de Fomento Rural, juntamente com o presidente do Instituto Agronômico (IPA), Joaquim Neto, e gestores estaduais de todo o País.
O evento reúne painéis com os seguintes temas: Abordagem agroecológica na inclusão produtiva rural, o Programa Pró-Huerta (Argentina), Princípios da Agroecologia, Implantação de projetos produtivos coletivos, Atendimento a povos e comunidades tradicionais Perspectivas do Fomento Rural, entre outras linhas do Programa.
Combater a pobreza e a fome rural através da transferência de renda, voltada para o financiamento de projetos produtivos rurais com Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) é a proposta do programa Fomento Rural: Desafios para Inclusão Produtiva Rural. A ação é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
“Em Pernambuco serão atendidas 7,3 mil famílias de 120 municípios, em todas as regiões de desenvolvimento, sendo destinado R$ 4.600,00 por família que está inserida no CAD Único, especialmente mulheres com filhos na primeira infância e famílias que tenham pessoas especiais”, informa o secretário Executivo da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca.
Também serão contempladas famílias de perfis especiais e povos tradicionais, como as marisqueiras, indígenas, quilombolas, as que foram assistidas pelo Projeto Dom Hélder e não receberam o fomento (passivo no PDHC), e famílias rurais atingidas pelas fortes chuvas em 21 municípios pernambucanos.
O processo vai iniciar com a seleção das famílias a partir do CAD Único e outras indicações e perfis priorizados pelo MDS; Mobilização e sensibilização; cadastro; diagnósticos; projetos produtivos individuais (ou coletivos por adesão voluntária), laudos e novos diagnósticos; além das visitas técnicas (seis por ano) e atividades coletivas, como cursos e oficinas (dois por ano).
O valor será transferido direto por meio do cartão Bolsa Família ou da Conta Social da Caixa, sendo dividido em duas parcelas. A segunda parcela é liberada após o extensionista emitir laudo de que o valor está sendo aplicado no projeto escolhido pela família junto com a assistência técnica do IPA.