“Pobreza se agravou em Pernambuco por ausência de governo”, afirma Raquel Lyra
A pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), acredita que o aumento da pobreza no estado, identificado pelo Instituto de Mobilidade Social (IMDS), é consequência de um Estado que deixou de ter governo e liderança ao longo dos últimos oito anos, quando elegeu e reelegeu o governador Paulo Câmara.
O IMDS mostrou que Pernambuco terminou 2021 com quase 44% da população na pobreza, o equivalente a 4,2 milhões de pernambucanos. Ainda de acordo com o instituto, essa foi a primeira vez que o indicador ficou acima de 40% na série histórica. O maior percentual havia sido de 38,12%, em 2012.
“Após a morte de Eduardo e a eleição de Paulo Câmara, o PSB agarrou-se apenas a um projeto de poder, e não de Estado. São oito anos de um governo que não saiu do Palácio para transformar a realidade da população, que prefere investir em propaganda e nas acomodações políticas, tentando manter uma imagem que é falsa”, afirma Raquel.
A pré-candidata diz que Pernambuco precisa virar a página e recuperar o tempo perdido, a partir de políticas públicas que combatam verdadeiramente as desigualdades sociais em nosso Estado.
“Políticas de indução à geração de empregos com ampliação do investimento público, de conclusão de obras que estão inacabadas, de recuperação da nossa malha rodoviária, de segurança hídrica, da melhoria do nosso ambiente de negócios com o apoio ao micro e pequeno empreendedor, da aposta na economia digital e também de investimento pesado em qualificação e requalificação dos jovens e adultos que precisam estar prontos para ocupar os postos de trabalho”, enumera Raquel Lyra.
A pré-candidata ao governo do Estado afirma ainda que tem o compromisso de realizar ações que terão reflexo para o futuro, mas também ações emergenciais, que precisam ser imediatas.
“Meu compromisso de combate às desigualdades passa tanto pelo investimento no maior programa de apoio à educação infantil de Pernambuco, com a abertura de mais de 60 mil vagas de creches em parceria com os municípios, mas também com a implantação de restaurantes populares fixos e móveis em todas as regiões de Pernambuco, para atender a esse imenso contingente de pernambucanos que foram abandonados pelo atual Governo do Estado”, conclui.