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Política

Presidente da Alepe vai à tribuna e expõe novo capítulo da crise entre poderes


Por: REDAÇÃO Portal

22/11/2023
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Foto: Foto: Wesley D'Almeida

“Não sou omisso e não estou a serviço de ninguém”, disparou o deputado Álvaro Porto

Durante a reunião plenária desta quarta-feira (22), o deputado estadual Álvaro Porto (PSDB), que preside a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), surpreendeu a todos ao deixar a mesa diretora para fazer um pronunciamento contundente na tribuna.

O motivo do pronunciamento foi o desconforto gerado pelo impasse na votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) na Comissão de Finanças, na manhã de hoje. Durante a sessão, os sete deputados presentes na comissão concordaram em apresentar os respectivos relatórios o que, segundo a presidente da comissão, Débora Almeida (PSDB), desrespeitaria o calendário, já que a votação estava prevista para a próxima quarta-feira (29). 

Após uma discussão acalorada, a parlamentar declarou a sessão encerrada e abandonou a reunião. Os deputados pediram ao presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), que autorizasse a continuidade da discussão, que foi concedida. 

Na parte da tarde, Débora Almeida (PSDB) foi à tribuna para expressar a sua insatisfação com o ocorrido. “Infelizmente o expediente realizado macula o trabalho de toda a casa e rasga as regras existentes neste parlamento (...) Evidencio com bastante clareza que a reunião realizada sem publicação e sem anuência da presidência da comissão deu-se de forma ilegal”, comentou a parlamentar. 

Álvaro Porto retrucou: “Quero dizer que quem não cumpriu com o regimento foi a presidente da comissão de Finanças, que se retirou da sessão, deixando lá sete deputados. Falta de respeito”, disparou. 

“A presidência foi consultada para dar um parecer, e eu não sou omisso. Não estou a serviço de ninguém, nem sou subserviente a ninguém. Por isso dei o parecer favorável para que continuasse a reunião. Tudo o que está sendo aqui, foi respeitando o regimento desta casa”, continuou o presidente da Alepe. 

“Não fui eu que feri o regimento, omitindo R$ 1,1 bilhões do orçamento do estado (...) O costume que se tem [do governo estadual] é mandar projeto de lei ao apagar das luzes. Nós estamos aqui para defender o povo de Pernambuco e trabalhar pelos pernambucanos”, concluiu Porto.

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