População ocupada em Pernambuco aumenta 273 mil em 2021
O percentual de pessoas desalentadas no Estado também caiu de 8,4% para 6,9%
A taxa de desocupação em Pernambuco caiu de 19,4% no quarto trimestre de 2020 para 17,1% no mesmo período de 2021 (outubro, novembro e dezembro). A população ocupada é de 3,5 milhões, um aumento em 273 mil ante o quarto trimestre de 2020 (+8,5%). Com relação ao trimestre anterior, houve um crescimento de 120 mil pessoas ocupadas, uma variação de 3,6%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Estimado em 45,7%, o nível de ocupação no Estado aumentou em 3.1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao trimestre anterior, houve aumento de 1.4 ponto percentual.
No setor privado, estima-se cerca de 1 milhão de pessoas com carteira assinada, um aumento de 62 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. No tocante à população sem carteira assinada, o IBGE avalia 573 mil pessoas, um crescimento de 89 mil (18,3% em relação ao mesmo período do ano anterior). Contudo, em relação ao trimestre anterior, não houve variação significativa estatisticamente.
Em Pernambuco, o percentual de pessoas desalentadas caiu de 8,4% para 6,9% no quarto trimestre de 2021, comparando com o mesmo período do ano passado. Houve uma melhora, também, em relação ao trimestre anterior (julho, agosto e setembro), quando o percentual era de 7,3%. O desalentado é aquela pessoa que não procurou trabalho por se considerar jovem demais, idosa demais ou acreditar que não conseguiria emprego.
No tocante à informalidade, a taxa de Pernambuco de 2021 foi 51,9%, um pouco mais alta que 2020, quando chegou a 48%. A informalidade abrange pessoas no setor privado sem carteira assinada, empregado doméstico sem carteira assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
No Nordeste, a taxa de desocupação ficou em 14,7% no quarto trimestre do ano passado. A média anual da taxa de desocupação na região nordestina foi de 17,1% em 2021, permanecendo estável em relação ao ano de 2020.