Pernambuco tem sete candidatos da “bancada da educação”

Entidades associadas à Educação e à Ciência lançaram, em março deste ano, um manifesto Educação e Ciência para reconstruir o país. O documento foi assinado na época por ex-reitores, professores, pesquisadores e lideranças sindicais e estudantis de todo o país. Posteriormente, mais de 100 dos signatários se candidataram para cargos no Legislativo. Esse grupo está sendo chamado de “Bancada da Educação”. 

Em Pernambuco, são sete candidatas e candidatos integrantes da Bancada da Educação. A lista se inicia com a candidata ao Senado Teresa Leitão (PT). Segue com dois candidatos à Câmara Federal, Maria José de Sena (professora e ex-reitora da UFRPE – PSB) e Paulo Rubem Santiago Ferreira (professor da UFPE – Rede). 

São quatro os candidatos e candidatas a deputado/a estadual em Pernambuco que assinaram o manifesto se comprometendo a lutar pela educação: Erika Suruagy Assis de Figueiredo (professora e dirigente sindical licenciada – PT); Heleno Araújo Filho (professor da educação básica, presidente licenciado da CNTE – PT); José Bertotti (ex-secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade; ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia – PCdoB); e Pedro Henrique de Barros Falcão (ex-reitor e professor adjunto da UPE – PCdoB). 

“Nessa eleição, vamos trocar a Bancada da Bala pela Bancada da Educação e da Ciência. Sempre tivemos pessoas da educação e da ciência no parlamento, mas agora vamos trabalhar de forma mais integrada, mais articulada. E tem muita coisa a ser feita, após todos esses anos de retrocesso”, analisa Teresa Leitão. 

Heleno Araújo, presidente licenciado da CNTE, disse em entrevista à Rede Brasil Atual: “Aprendemos na marra que é preciso ter uma representação, uma bancada da Educação no Congresso, no Senado, nas assembleias, juntando trabalhadores, trabalhadoras ligadas aos setores de educação, ciência, tecnologia (...). Em 2014 conquistamos um plano muito bom, mas que não saiu do papel porque a maioria dos parlamentares não representa a educação, a ciência, a tecnologia em nosso Brasil”. 

A formação da bancada é uma maneira de defender a educação e promover a reconstrução dos planos e do progresso que foram interrompidos, primeiro com medidas do governo Temer e depois, de forma muito mais aprofundada, no governo Bolsonaro.