Opinião | Raízes do meu Brasil
Terras das riquezas com o povo miserável; nação miscigenada, mas com tolerância deplorável; paraíso dos ricos; país “guiado por Deus”, mas que é pudico; casa onde a criança brinca com um fuzil, onde está a educação juvenil? Fernando “criou” o Real, mas é o estrangeiro quem dita o preço; ouvi sobre a importância do inglês tantas vezes que já não esqueço; vejo nas ruas todas as placas bilíngues e me pergunto se realmente fomos colonizados por Portugal; território dos vira-latas, mas até o caramelo tem mais amor próprio; nativos que se desdobram para ter um inglês perfeito para poder falar com os turistas em seu próprio país; Eça de Queiroz dizia que só deve homem falar com impecável segurança a língua de sua terra. Somos submissos a ponto de deixarmos que nos digam a importância da nossa própria língua; uma vez brasileiro, para sempre falarei com orgulho o idioma da minha casa porque a vaidade é tudo que me sobra.
Paulo Rafael (Devvitt) é autor do livro O Coração e o Tinteiro.
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