Opinião | Medalha de prata
Não é de hoje que existe uma política predatória com relação às florestas brasileiras. À medida que os anos passam a devastação cresce e mesmo assim, salvo melhor juízo, não se percebe empenho suficiente da parte dos governantes para que se resolva o problema. Basta lembrar que o chanceler do governo anterior, afirmou que o discurso ambientalista era coisa de origem chinesa para implantar o comunismo no mundo.
As recentes queimadas pelo Brasil a fora, vem demonstrando que os responsáveis diretos para coibir a ação criminosa não têm preparo suficiente para evitar. Caso contrário, não se teria visto um dos ministros do STF determinar um prazo para que o governo ampliar-se o número de pessoas com o intuito em combater os incêndios florestais. Por outro lado, a ação nefasta de quem pratica crime ambiental, demonstra a ausência de preocupação com a fauna, flora e com o futuro da humanidade. Pessoas que assim agem, questiona-se se em algum momento da vida consegue ser sensível aos que não possuem capacidade de defesa. Também pudera, são forjadas em um país que se encontra como segundo colocado em assassinato de defensores das causas ambientalistas. Do jeito que vai, infelizmente, poderá se tornar o primeiro.
Olinda, 13 de setembro de 2024.
Sem ódio e sem medo.
Hely Ferreira é cientista político.