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Política

“Não quero ser governador para ser babão de ninguém, quero ser governador para cuidar de Pernambuco”, afirma Miguel em crítica a adversários


Por: REDAÇÃO Portal

13/07/2022
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Foto: Max Brito


O pré-candidato a governador Miguel Coelho voltou a criticar a nacionalização do debate político na pré-campanha estadual e a falta de propostas  para solucionar os desafios dos pernambucanos. Num encontro nesta quarta (13) com lideranças no bairro do Ibura, no Recife, o ex-prefeito disse que respeita o voto para presidente de todos os eleitores, mas lamenta que adversários falem apenas da eleição nacional.


Para Miguel Coelho, a tentativa de vincular o voto para governador exclusivamente a um padrinho político empobrece o debate político. O pré-candidato do União Brasil alertou que nos últimos anos o acirramento ideológico e a falta de uma liderança hábil no comando do Governo de Pernambuco fizeram o estado perder espaço político e investimentos, o que resultou num profunda crise socioeconômica.

Miguel garantiu que, se eleito, irá governar com altivez e respeitando o presidente independentemente da cor partidária. “Metade dos pré-candidatos só fala de Lula a outra só fala de Bolsonaro. Respeito a história de cada presidente, respeito ainda mais o desejo de cada eleitor por sua escolha. Mas não quero ser governador para ser babão de ninguém, quero ser governador para cuidar de Pernambuco.”

O pré-candidato lembrou ainda que governou Petrolina durante seis anos com dois presidentes diferentes. Isso não impediu que ele fizesse importantes parcerias com o Governo Federal para a cidade receber um volume significativo de investimentos e obras. “Pernambuco tem pressa de um governador que tenha pulso e capacidade de liderar, seja quem for o presidente. Fui prefeito de Petrolina e governei com a ajuda de dois presidentes diferentes. Agora, quero ser um governador que tem as suas próprias ideias, que seja capaz de dialogar com quem quer que seja eleito, mas acima de tudo, vou ser o governador de todos os pernambucanos e não só de um lado ou partido”, concluiu Miguel. 

 

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