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Na Sudene, Priscila Krause solicita ao governo federal recursos para obras inacabadas de barragens do Estado


Por: REDAÇÃO Portal

10/07/2023
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Foto: Américo Nunes


De acordo com a vice-governadora, os municípios da Mata Sul teriam sido menos impactados pelas chuvas ocorridas nos últimos dias caso o sistema de barragens estivesse concluído

Representando a governadora Raquel Lyra, a vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, pediu ajuda de recursos ao governo federal para investir na finalização das obras de barragens do Estado e em ações habitacionais durante a cerimônia de posse do novo presidente da Sudene, Danilo Cabral, nesta segunda-feira, 10. Na ocasião, Priscila mencionou o empenho do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, neste início de governo, no apoio a ações do Estado de Pernambuco, como a liberação de R$ 50 milhões para a Adutora do Agreste, reforçando a importância do fortalecimento desse diálogo. 

Especificamente em relação às barragens, das cinco unidades destinadas ao cinturão da Mata Sul, apenas a de Serro Azul foi concluída. As barragens de Panelas II e de Gatos já tem convênio pactuado com o Ministério da Integração para a finalização das obras. Agora, a vice-governadora solicita que, além de serem efetivamente liberados valores para as duas, também sejam incluídas nas listas de ações de infraestrutura do governo federal as barragens de Igarapeba e de Guabiraba. 

"Enquanto estamos aqui, a governadora está sobrevoando 15 municípios afetados pelas chuvas da última sexta-feira, que certamente seriam muito menos impactadas caso o sistema de barragens estivesse concluído. Sim, esse é um dever nosso, um dever a respeito do qual estamos muito atrasados quanto estado, mas que depende essencialmente da disponibilização de recursos sob a gestão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional", enfatizou Priscila.

Em fala ao novo presidente da Sudene, Priscila Krause lembrou que Danilo Cabral ocupa agora o lugar pensando por Celso Furtado, o primeiro a enxergar o Nordeste como parte das soluções para o Brasil. “De maneira integrada, desenvolver nossa região com o propósito de superar as desigualdades sociais que insistem em nos fazer acreditar que elas são inerentes a nossa existência. Não são. A desigualdade é fruto de equívocos ao longo da nossa história. Mas também tivemos muitos acertos. O primeiro foi a própria criação da Sudene e a insistência no planejamento do desenvolvimento integrado que nos fará alcançar a equidade e a justiça social tão sonhadas” afirmou.
 
Priscila ainda declarou que projetos como o cinturão de barragens, transposição do São Francisco, Transnordestina, políticas de sustentabilidade, economia criativa, estímulos aos arranjos econômicos locais estão dentro do escopo da Sudene. “Vamos seguir trabalhando sem perder o foco e nos guiando pelo plano de desenvolvimento regional. Para isso estamos juntos e convergindo. O Governo de Pernambuco, assim como tem feito sob a liderança da governadora Raquel Lyra, desde o início deste mandato, está à disposição do governo federal e da Sudene para encontrarmos as melhores soluções para impulsionar o bem-estar social e o dinamismo econômico na região”, reiterou.

HABITAÇÃO -  Em seu discurso, a vice-governadora Priscila Krause também afirmou que tem a convicção que o desenvolvimento do Nordeste passa pelo enfrentamento de déficits e mazelas que há décadas se arrastam e que só serão vencidos com união e aporte de recursos fundamentais do governo federal. "O desenvolvimento econômico não anda desalinhado com o desenvolvimento social. E por isso, aproveito essa oportunidade - e não poderia ser diferente - para fazer menção ao triste episódio que vitimou 14 pernambucanos, na última sexta-feira, com o desabamento de um prédio no Janga, em Paulista", declarou.

Priscila ainda enfatizou que dar solução à crise habitacional na Região Metropolitana do Recife é uma demanda emergencial. "Só no Recife, são mais de 70 mil famílias que não tem onde morar. Sem essa garantia mínima de cidadania, como disse, não se sustenta desenvolvimento econômico", pontuou.

 

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