Exército atende convite do governo e vai ajudar na limpeza emergencial do Canal do Fragoso
Foto: Gabrielle Takahashi
O Ministério da Defesa atendeu ao convite do Estado e confirmou que o Exército brasileiro vai ajudar na limpeza do Canal do Fragoso, em Olinda, ponto crítico de alagamentos na Região Metropolitana do Recife (RMR). O canal possui vários trechos assoreados e com a presença intensa de baronesas, o que dificulta o escoamento e consequentemente resulta na redução da capacidade de volume de água.
O chamado ao Exército acontece semanas antes do período chuvoso, numa ação conjunta do Governo do Estado, Tribunal de Contas do Estado e Ministério da Defesa. O objetivo do trabalho emergencial é reduzir os impactos das chuvas ao dar maior vazão ao canal com a sua limpeza.
Nesta quarta-feira (15), representantes do Comando Militar do Nordeste fizeram uma visita técnica na área que abrange o Canal do Fragoso. “O Comando Militar do Nordeste se prontificou a colocar os batalhões de engenharia do exército para ver de que forma eles podem contribuir com o canal e a partir dessa primeira visita eles vão montar um relatório que irá nos dizer de que forma eles irão nos ajudar”, explicou Luiz Byron, diretor da Cehab.
A limpeza e o monitoramento do Canal do Fragoso são de responsabilidade da prefeitura de Olinda. Porém, diante da necessidade e da urgência de ações preventivas para aquela área, o Governo do Estado vem buscando soluções para minimizar os impactos da chuva. Nesta semana foi publicado no Diário Oficial a reedição do decreto de desapropriação da área do Canal do Fragoso.
A renovação da determinação abrange toda a área de 220 hectares, incluindo trechos que já foram executados. O decreto é necessário para que o governo continue com o processo de novas desapropriações possibilitando o avanço da obra que vai resolver de vez o problema dos alagamentos.
Neste período que antecede as chuvas, a prioridade do governo estadual é a retirada das famílias das áreas de risco no entorno do Fragoso. "A preocupação do governo é preservar vidas e ser célere nas desapropriações, de forma que as pessoas organizem suas vidas antes do período chuvoso que está se aproximando e evitem novos alagamentos em suas casas", completou Byron.