Durante encontro com Silvio Costa Filho, MoveInfra apresenta R$ 80 bilhões em investimentos e quer ampliar o volume de recursos no país
O ministro Silvio Costa ouviu o interesse das empresas em expandir suas operações em solo nacional
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Nesta segunda (9), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, recebeu em reunião, os representantes da MovieInfra, que é uma associação de investidores nacionais e internacionais, na qual reúnem seis principais grupos de infraestrutura dos país, nas áreas de portos, aviação, rodovias, hidrovias e ferrovias.
Uma oportunidade para conhecer de perto os principais players de infraestrutura com experiência internacional, o ministro Silvio Costa ouviu o interesse das empresas em expandir suas operações em solo nacional, ampliando o volume de recursos no Brasil.
As associadas CCR, Ecorodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo possuem R$ 80 bilhões em valor de mercado, empregam 36 mil trabalhos de forma direta e 120 mil entre empregos indiretos e efeito renda.
Conforme apresentado na reunião, o conglomerado devem investir cerca de R$ 80 bilhões na infraestrutura brasileira nos próximos cinco anos e sinalizou a intenção de ampliar o volume de recursos.
"Uma condição que nos chamou atenção é que alguns investidores começaram a tirar a China como principal país para investir, porque é um caso diferente. Deste modo, o Brasil se torna o principal caso de investimento de grande marketing. O país está em um momento maior de diálogo, de acesso ao TCU, a AGU, nas agência reguladoras, é um governo que veio para resolver todas as demandas em infraestrutura, destacou o CEO da EcoRodovias, Marcello Guidotti.
Entre os assuntos abordados no encontro, o ministro destacou a importância do MPor trabalhar de forma conjunta e estratégica com o setor aeroportuário sobre a necessidade de construir um novo aeroporto na cidade de São Paulo: "A tendência é que daqui 4 ou 5 anos a tendência é que possa ser necessário um novo terminal. Como a construção de um novo sítio aeroportuário leva cerca de 5 ou 6 anos, a gente precisa ter uma visão estratégica", frisou o ministro.