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Política

Coronel Meira propõe CPI da CBF


Por: REDAÇÃO Portal

14/04/2025
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Em meio a revelações recentes sobre supostas irregularidades na administração do futebol nacional, o deputado federal Coronel Meira (PL-PE) propôs a criação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Trata-se, segundo ele, de cumprir um dever institucional inadiável. O parlamentar lança um princípio inegociável que norteia sua iniciativa: “Onde há dinheiro, poder e suspeita, o Parlamento não tem o direito de se calar.”

A sugestão de instaurar a CPI ganha força diante de fatos alarmantes expostos recentemente. Vieram a público denúncias de gastos exorbitantes, favorecimentos pessoais e potencial aparelhamento na entidade máxima do futebol brasileiro.

Mais do que isso: as informações veiculadas pela imprensa indicam que as relações da atual gestão da CBF ultrapassariam o ambiente esportivo, alcançando figuras de notório prestígio institucional, como o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionado em reportagens como possível beneficiário indireto das articulações de poder que orbitam a entidade.

Diante da combinação — dinheiro em abundância, poder concentrado e suspeitas consistentes — acende-se um sinal de alerta que, para Coronel Meira, obriga o Congresso Nacional a agir sem hesitação.

O deputado sustenta que o Parlamento não apenas tem o direito, mas o dever constitucional e moral de investigar qualquer entidade cujas ações possam ferir o interesse público. Ele recorda que a função fiscalizatória do Legislativo é pilar da República: nenhuma instituição, pública ou privada, está acima do escrutínio quando há indícios de malversação ou abuso de poder. No entendimento de Coronel Meira, permanecer omisso diante das denúncias que cercam a CBF equivaleria a abdicar das responsabilidades conferidas aos representantes do povo.

“Fiscalizar não é opção política – é missão republicana”, afirma o parlamentar, enfatizando que silenciar seria ser cúmplice por inação. Com bilhões de reais em jogo anualmente e a paixão de milhões de torcedores depositada na integridade do esporte, não haveria justificativa aceitável para a complacência.

Importante frisar que, na visão de Meira, a investigação proposta trata de restaurar a confiança nas instituições e proteger o patrimônio esportivo e moral do país. O deputado deixa claro que a CPI da CBF é um imperativo institucional: uma resposta necessária para esclarecer os fatos, separar o que é boato do que é verdade e, se for o caso, responsabilizar eventuais culpados por irregularidades.

Ele aponta que o futebol, sendo um bem cultural do Brasil, não pode ficar refém de interesses escusos ou da falta de transparência. Ao contrário, exige respeito à ética e à legalidade, valores que o Parlamento tem obrigação de resguardar. Assim, investigar a CBF, ainda que seja uma entidade de direito privado, se justifica plenamente quando seu comportamento afeta diretamente a esfera do interesse público e a imagem de um esporte que é praticamente uma instituição nacional.

Com tom grave e firmeza de propósito, Coronel Meira conclama seus pares no Congresso a não se furtarem desse dever. Cada parlamentar, independentemente de partido ou bandeira, jurou defender a Constituição e zelar pelo bem da Nação – e isso implica não cerrar os olhos diante de possíveis ilicitudes, argumenta.

O momento, segundo ele, exige coragem cívica e compromisso irrestrito com a verdade. A criação da CPI da CBF representará um sinal claro de que o Legislativo não compactua com silêncio complacente. Pelo contrário, estará dizendo à sociedade que nenhum poder econômico ou político pode calar a voz das instituições democráticas.

Dessa forma, a mensagem de Coronel Meira é categórica e difícil de ser contestada: investigar a CBF é um passo necessário para preservar a lisura no esporte e a honra das instituições republicanas. Ao ecoar que “onde há dinheiro, poder e suspeita, o Parlamento não tem o direito de se calar”, o deputado reafirma um compromisso inalienável com a verdade e a justiça.

Esse princípio resume uma postura de Estado – a convicção de que a luz da investigação parlamentar deve incidir, sem temor ou preferências, sobre qualquer zona de sombra onde o interesse público possa estar sendo traído. Em última instância, a proposta da CPI da CBF surge como um ato de responsabilidade e respeito ao povo brasileiro, que tem o direito de confiar nas instituições e de ver esclarecida qualquer suspeita que paire sobre elas — independentemente de nomes, cargos ou tribunais.

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