Coluna da quinta | Persistência de Carlos Siqueira coloca sua presidência em risco
Diante do imbróglio entre PSB e PT no Rio de Janeiro, vários setores dos socialistas vêm cobrando uma posição mais efetiva do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. O dirigente é o único que anda insistindo na permanência de Alessandro Molon como senador de Marcelo Freixo, motivo que causou a ira dos petistas.
Siqueira, que é pernambucano, esquece que foram seus conterrâneos que o levaram ao posto máximo da legenda após a morte de Eduardo Campos. Naquele momento, Márcio França preparava uma artilharia para comandar a sigla. Foram os votos de Pernambuco que reverteram o jogo e garantiram Siqueira como presidente.
Esse movimento de “resistência” prejudica e muito a relação com o PT nacional. A fala de Benedita da Silva expõe esta fissura. Se continuar insistindo, Siqueira pode ser convidado pelos demais membros da executiva para que renuncie ao posto. Essa seria a mais grave e última ação. Lembrando que o PSB indicou Geraldo Alckmin como vice de Lula e tem tudo para consolidar o acordo em vários estados, inclusive em Pernambuco.
MOTORES LIGADOS – Na véspera da convenção da Frente Popular, a expectativa é que a chapa Danilo, Tereza e Luciana seja homologada em um grande ato no Clube Português. Estão sendo esperadas caravanas dos quatro cantos do estado, em local simbólico para o grupo político.
CONVENÇÃO A PARTE – O PP convocou sua convenção para as 14h, na sede do partido, na Zona Sul do Recife. O presidente Eduardo da Fonte promete reunir todo seu time para dar o norte de como será a posição final do partido nesta eleição.
JOGADA DE MESTRE – O candidato a vice-governador Sebastião Oliveira foi por cima e conquistou o PROS para o palanque de Marília Arraes. Mesmo sendo o acréscimo de poucos segundos na propaganda eleitoral, o mais importante foi o fato político. A sigla estava com Marília até o PP optar em permanecer na Frente Popular.
PINGA-FOGO: Quem seria o sucessor de Carlos Siqueria caso ele saísse?