Projeto de lei para aquecer o mercado do artesanato pernambucano é aprovado

Foi aprovado um projeto de lei que promete aquecer o mercado do artesanato pernambucano após crise provocada pela pandemia do coronavírus, restaurando a dinâmica econômica do artesanato pernambucano, além de apoiar a valorização das mulheres artesãs, maioria do setor em todo país. A medida aprovada em plenário na última semana, de autoria da Delegada Gleide Ângelo, recomenda que o Estado desenvolva ações de apoio aos trabalhadores do artesanato, a fim de reparar os prejuízos que atingiram a categoria. A promoção de ações para a qualificação profissional destes trabalhadores, assim como o estímulo à capacitação para a continuidade dos saberes populares são alguns exemplos de políticas que podem ser viabilizadas a partir da proposta.  

A suspensão das atividades comerciais nos centros de artesanato, turismo e equipamentos culturais, afetou diretamente os artesãos pernambucanos com a paralisação do setor. O artesanato pode oferecer grandes condições para o desenvolvimento local em uma comunidade que tem a atividade como principal fonte de renda. Uma pesquisa do IBGE (2001) apontou que os trabalhadores da área movimentam mais de R $50 bilhões por ano no Brasil. No âmbito local, a Fenearte, considerada a maior feira de artesanato da América Latina, movimentou em sua última edição (2019) cerca de R$45 milhões e recebeu um público estimado em 300 mil pessoas, além de ter gerado cerca de 2,5 mil vagas de empregos temporários. 

Confira outras informações na matéria completa da repórter Aline Beltrão, disponível no play acima.