As áreas de gestão de dados, engenharia viária, fiscalização, educação e comunicação, e governança são todos os eixos trabalhados na proposta para promover a segurança viária do Recife
Foto: Josenildo Gomes/CTTU
A Prefeitura apresentou uma proposta para o Programa de Segurança Viária do Recife (PSVR), com metas voltadas para a redução de lesões e mortes no trânsito. O texto está disponível para análise e contribuição pública até o dia 20 de abril, no site cttu.recife.pe.gov.br. Segundo a prefeitura, a previsão é de que o Programa entre em vigor durante o segundo semestre deste ano.
Cada sugestão enviada ao programa vai ser analisada pelo grupo de trabalho do plano e, posteriormente, para cada ação que for consolidada em parceria com a sociedade civil, vão ser definidas metas e indicadores que devem ser implementados até 2030.
A proposta da prefeitura está alinhada ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que traz conceitos como o de Visão Zero, que considera que nenhuma morte no trânsito é aceitável, a abordagem de sistemas seguros, que indica que as falhas mecânicas e humanas devem ser previstas, além do Plano de Mobilidade do Recife. As áreas de gestão de dados, engenharia viária, fiscalização, educação e comunicação, e governança são todos os eixos trabalhados na proposta para promover a segurança viária do Recife.
A gestão de dados analisa as estatísticas de sinistros de trânsito com vítimas para orientar as tomadas de decisão necessárias. Além disso, também produz relatórios continuamente para informar a população sobre o perfil das vítimas de sinistros de trânsito e quais as políticas são necessárias. Inclusive,atualmente, no Recife, as principais vítimas fatais são pedestres e, no caso dos feridos, as principais são motociclistas.
A engenharia viária prevê estruturas seguras para todos os usuários da via, principalmente para os mais vulneráveis, que são os pedestres e ciclistas. Ainda segundo a prefeitura, um dos grandes objetivos é o de redesenhar os espaços urbanos com novas geometrias que adequem a velocidade, promovam travessias mais seguras para pedestres e separem espaços para os usuários mais vulneráveis.
Na fiscalização de trânsito, agentes de trânsito devem coibir atitudes perigosas como o excesso de velocidade, a bebida ao dirigir, o uso incorreto do capacete ou do cinto de segurança, além de distrações, como o uso de celular ao volante.
Já a comunicação e educação tem o objetivo de estimular a mudança de comportamentos, por meio de técnicas como o investimento em campanhas de mídia de massa, disponibilização de materiais para a imprensa que promovam a conscientização das pessoas, além de atividades educativas contínuas na cidade.
Ouça a nota da repórter Aline Melo no 'Play' acima.
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