Preço da cesta básica no Recife aumentou mais de 100 reais entre 2020 e 2021 e já custa o equivalente a 52% do salário mínimo

A cesta básica no Grande Recife apresenta uma alta de 1,18% chegando a R$ 573,11 em outubro. No mês anterior, setembro, custava R$ 566,40. Segundo o levantamento do Procon Pernambuco, divulgado nesta quinta (11), o resultado teve o impacto de 52,10% sobre o valor do salário mínimo do consumidor. Ao comparar a pesquisa com o mesmo período do ano passado, o reajuste passa de 21%. Em outubro de 2020 a cesta custava R$ 471,90, o que agora apresenta um aumento de R$ 101,21. Na consulta existem 27 itens e são divididos em 19 setores de alimentação, quatro de limpeza doméstica e quatro de higiene pessoal.

Separando as despesas pelas seções, os custos são de: R$ 532,47 para alimentação; R$ 21,23 para limpeza doméstica; e R$ 19,41 para higiene pessoal. O levantamento abraça 75 locais com valores comparados, separados por planilhas, com as diferenciações entre os estabelecimentos pesquisados, e pelos maiores e menores valores encontrados.

Os itens que subiram de preço em outubro, segundo o Procon-PE, foram a batata inglesa, o feijão, o macarrão e a cebola. Um quilo da batata inglesa (27,51%) passou de R$ 3,49, para R$ 4,45. Tanto o feijão mulatinho como o carioca (14,85%) foram de R$ 4,78, para R$ 5,49. Um pacote de 500g do macarrão tipo espaguete (8,04%) custava R$ 1,99, foi para R$ 2,15. Já o quilo da cebola (14,39%) custava R$ 1,39 e agora chega ao valor de R$ 1,59.

Calculando com base em uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças, os fiscais passam por 12 municípios: Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Goiana, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Palmares e Carpina. No Agreste, na cidade de Gravatá, a cesta básica apontou o menor valor com diferença percentual de 0,63%. A cesta na cidade chega a custar R$ 540,32.

Confira mais informações na reportagem de Fernando Alvarenga, clicando no play acima.