População recifense tem a terceira pior média de renda entre as metrópoles nacionais

Na Região Metropolitana do Recife, a renda média tornou-se a terceira pior dentre as metrópoles brasileiras, estabelecida em: R$ 831,66,  segundo dados levantados pelo Boletim Desigualdade das Metrópoles, do Observatório das Metrópoles, em parceria com a PUC do Rio Grande do Sul. O cenário difícil ganha proporções preocupantes na capital do Estado. No ano passado, a renda média dos brasileiros que vivem nas grandes cidades do País era de R$ 1.378. Em razão disso, cerca de 40% da população, totalizando 80 milhões de pessoas, está vivendo com o pior rendimento médio dos últimos dez anos.

O estudo também aponta que o impacto da pandemia da Covid-19 gerou um período mais complicado na renda da sociedade brasileira. De acordo com os dados da pesquisa, a renda média per capita do trabalho dos 40% mais pobres, que estava em R$ 195 no quarto trimestre de 2020, subiu para R$ 239 no quarto trimestre de 2021. No Recife, a capacidade para melhorar a renda demonstra não ter sido identificada pelos mais pobres. O boletim apresenta que na região metropolitana da capital pernambucana, os 40% mais pobres possuem o pior rendimento do País em comparação com as demais metrópoles. O economista Sandro Prado, fala sobre a situação das famílias recifenses devido a este cenário.

O Grande Recife é posto na pior situação, ainda que as cidades do Nordeste, historicamente defasadas com relação a renda em comparação às cidades das outras regiões, estejam maioritariamente no topo da lista. A capital demonstra um rendimento médio atrás de metrópoles como João Pessoa (R$ 104,97), Salvador (R$ 127,64), Natal (R$ 128,39) e Teresina (R$ 141,65).

Confira mais informações na reportagem de Israel Teixeira, disponível no play acima.