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Polícia inicia ouvidas sobre morte de menino eletrocutado em academia pública no Recife


Por: REDAÇÃO Portal

Tassia contou que costumava levar o filho todas as noites para a praça, um dos poucos espaços onde as crianças podiam brincar na região

08/10/2024
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Tassia contou que costumava levar o filho todas as noites para a praça, um dos poucos espaços onde as crianças podiam brincar na região

Foto: Reprodução/G1

A Polícia Civil deu início às investigações sobre a morte de Thomas Felipe Bandeira da Rocha, de 10 anos, ocorrida no dia 2 de outubro. O menino foi vítima de uma descarga elétrica enquanto brincava em uma academia ao ar livre, localizada no Parque Doutor Arnaldo Assunção, no bairro de Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife.

Thomas brincava de esconde-esconde com um amigo por volta das 21h45, quando se escondeu atrás do armário onde são guardados os pesos da academia. Foi nesse momento que ele recebeu a descarga elétrica. Socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões, também na Zona Oeste, o garoto não resistiu e faleceu.

A mãe de Thomas, Tassia Raquel Bandeira, prestou depoimento nesta terça-feira (8) e expressou sua dor e indignação, clamando por justiça. “Fiquei agarrada com ele puxando. Meu filho, eu não salvei. Puxei, puxei, e ali era tudo de alumínio. Não tinha um disjuntor, prefeito. Quem aprovou aquilo ali? Quem fez aquilo ali? Eu preciso saber”, disse emocionada.

Tassia contou que costumava levar o filho todas as noites para a praça, um dos poucos espaços onde as crianças podiam brincar na região. Ela revelou que havia chamado o menino para ir para casa pouco antes do acidente.

Além da cobrança por justiça, a mãe de Thomas também exigiu que o local fosse interditado e que a academia ao ar livre fosse removida da praça, pedindo mais segurança para as crianças da comunidade. Ela apelou diretamente ao prefeito João Campos (PSB) e à empresa responsável pela gestão do equipamento para que tomem providências imediatas.

Testemunhas também começaram a ser ouvidas pela polícia, e o caso segue em investigação.

Ouça a nota da repórter Clara dos Anjos clicando no play acima.

 

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