Polícia Federal cumpre mandados em Clube de tiro que realizava comércio ilegal de armas em Caruaru

A Polícia Federal deu prosseguimento a Operação Zona Cinza, que tem como alvo organizações criminosas, suspeitas de cometer crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso perante a própria PF e o exército brasileiro, além de incitação ao crime, comércio, aquisição, posse e porte ilegal de armas de fogo. Desta vez, foi realizado mandado de busca e apreensão em um Clube de Tiro do  Agreste (CTA), em Caruaru. As investigações tiveram início em outubro de 2021, o que resultou em mandados em Pernambuco, Alagoas e São Paulo, onde foram realizadas a busca e apreensão de armas como fuzis, pistolas, munições e outros tipos de armamento.

O grupo atuava na ministração de cursos, prestação de serviços de conserto, manutenção e customização de armas de fogo, executados por pessoas sem licença da Polícia Federal para atuarem como armeiros, além de produzirem documentos ideologicamente falsos em nome dos armeiros legais credenciados, mas sem vínculo com as pessoas jurídicas.

Durante a investigação também foi constatado a existência de uma organização que criava os documentos falsos e usava esses documentos para facilitar e aparentar legalidade ao comércio ilegal e ao abastecimento de água do posto de armas. O grupo usava pessoas jurídicas como ferramenta de entrevistas, vídeos e outros conteúdos, divulgando em seu nome, na internet, publicidade ilegal de venda, execução de energia para uso de armas sem motivo crime.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de pertencimento a organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo, dentre outros crimes. Além de pagamento de multa, as penas somadas podem chegar a 30 anos de reclusão.