Carregando
Recife Ao Vivo

CBN Recife

00:00
00:00

Your browser does not support the playback of this video. Please try using a different browser.

Policial

Polícia Civil conclui investigações sobre morte de criança de 2 anos no Sertão de Pernambuco


Por: REDAÇÃO Portal

Principal suspeita do crime foi indiciada e encaminhada à presídio

17/03/2025
    Compartilhe:

Principal suspeita do crime foi indiciada e encaminhada à presídio

Foto: Reprodução/G1

A Polícia Civil de Pernambuco concluiu as investigações sobre o assassinato do menino Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, na cidade de Tabira, no Sertão do Estado, no mês de fevereiro. O inquérito policial resultou no indiciamento de Giselda da Silva Andrade e Antônio Lopes, que eram responsáveis por cuidar da criança na ausência da mãe. Com o encerramento das investigações, o caso foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco.

De acordo com a delegada Joedna Soares, os suspeitos, identificados como Antônio Lopes Severo, conhecido como “Frajola”, e Giselda da Silva Andrade foram os responsáveis pelo crime. Ambos já tinham antecedentes criminais por tráfico de drogas e homicídio. Após as agressões contra a criança, eles fugiram de Tabira e foram localizados em Carnaíba, a 40 km do local do ocorrido. Durante o trajeto para a delegacia, após a captura, um grupo de moradores retirou Antônio da viatura e linchou o suspeito em via pública. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada numa unidade de saúde do município. 

Já Giselda foi conduzida inicialmente à delegacia de Tabira e, posteriormente, transferida para a unidade policial de Afogados da Ingazeira. Após passar por audiência de custódia, foi encaminhada a um presídio, que não foi divulgado.

Nas redes sociais, Geovana Ramos, mãe da criança, declarou que estava fora do estado a trabalho e desconhecia as agressões ao filho. Segundo a delegada, não há indícios de envolvimento da mãe no crime.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que a Corregedoria Geral abriu um inquérito para apurar o linchamento ocorrido durante a condução do suspeito.

Além disso, durante a audiência de custódia, Giselda alegou ter sido vítima de violência policial no momento da prisão. Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) destacou que, em situações como essa, o juiz plantonista deve encaminhar o relato à Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social para investigação.

A Polícia Civil ainda não divulgou a motivação do crime, que foi registrado como violência doméstica e familiar na Delegacia de Tabira.

Notícias Relacionadas

Comente com o Facebook