PF apreende cigarros eletrônicos e celulares contrabandeados no Agreste
O material estava misturado em uma carga de tecidos e rodas que seguia para Caruaru
Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal (PF) apreendeu em Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, cerca de 1,8 mil cigarros eletrônicos e 518 aparelhos celulares importados da China e sem nota fiscal, que estavam sendo transportados para Caruaru. O motorista do caminhão, de 42 anos, foi preso em flagrante.
O material estava misturado em uma carga de tecidos e rodas, e os agentes da PF realizavam uma fiscalização quando perceberam que a mercadoria era descarregada em local inapropriado.
De acordo com a Polícia Federal, em seu depoimento, o motorista informou que o transporte regular de tecido havia saído de São Paulo. Ainda na capital paulista, na região do Brás, ele recebeu uma proposta para transportar 17 caixas contendo celulares e cigarros eletrônicos, também chamados de vapes. Pelo serviço, seriam pagos cerca de R$ 1.700. Após audiência de custódia na Delegacia de Caruaru, o motorista foi liberado e vai responder ao processo em liberdade.
Foto: Divulgação/PF
Os cigarros eletrônicos para fumar tem a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O produto chega ao Brasil principalmente pela fronteira com o Paraguai, trazido clandestinamente dos Estados Unidos.
O chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovanni Santoro, lembra que, por ser ilegal, a atividade ligada aos cigarros eletrônicos impacta diretamente na oferta de serviços aos brasileiros, além dos problemas de saúde que podem ser ocasionados.
“Com cada mercadoria que entra no país sem recolher o devido imposto, deixa-se de arrecadar recursos que poderiam ser investidos na saúde, educação, segurança e habitação, além de gerar desemprego, com a demissão de funcionários e fechamento de lojas em virtude da concorrência desleal pelos preços que são aplicados bem abaixo do mercado”, aponta.
O Brasil faz parte de um grupo de 32 nações que vetam o comércio do produto, a exemplo de México, Índia e Argentina.
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