Pesquisa aponta que dois em cada três domicílios chefiados por pessoas negras sofrem com insegurança alimentar
Entrevistas foram realizadas entre novembro de 2021 e abril de 2022

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
De acordo com pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), 60% dos lares chefiados por pessoas autodeclaradas negras estão em algum estado de insegurança alimentar.
Para que uma residência esteja em estado de Segurança Alimentar, é necessário que se tenha acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Caso um lar tenha preocupação ou incerteza em relação ao acesso aos alimentos no futuro próximo, já pode ser enquadrado no nível leve de insegurança alimentar. Os níveis vão até a categoria “moderada + grave”, quando domicílios estão sem acesso a alimentos em quantidade e qualidade ideais ou estão enfrentando a fome.
Entre 2021 e 2022, 20,6% dos lares chefiados por pessoas pretas passavam fome. No caso de mulheres negras responsáveis pela residência, a situação é mais preocupante: 30,1% estão em situação de Insegurança Alimentar.
A pesquisa entrevistou 2.745 domicílios em 577 municípios brasileiros, nas áreas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil.
Ouça nota da repórter Taynã Olimpia no play acima.
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