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Muro do Pontal de Maracaípe é reconstruído horas depois de ser demolido pela CPRH


Por: REDAÇÃO Portal

Coronel Meira (PL) e João Fragoso, proprietário do terreno, lideraram a reconstrução

15/01/2025
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 Coronel Meira (PL) e João Fragoso, proprietário do terreno, lideraram a reconstrução

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Nesta terça-feira (14), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) demoliu parte do muro que contorna o Pontal de Maracaípe, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Horas depois, o deputado federal Coronel Meira (PL) e o empresário João Fragoso, que é proprietário do terreno, reconstruíram a barreira. 

O muro foi demolido pela CPRH durante a manhã desta terça-feira, sob a justificativa de que a estrutura “provocou danos à vegetação, impedindo a desova de tartarugas, restringindo o acesso da população à praia, causando desequilíbrio na disposição de sedimentos na área e agravando o risco de erosão costeira no seu entorno”. E já por volta das 20h30, o Coronel Meira publicou um vídeo nas redes sociais informando que reconstruiu o muro em tempo recorde, com a ajuda da comunidade local. Segundo o deputado, o muro é importante para proteger o manguezal. 

O muro foi erguido em maio de 2023 por João Fragoso, que é proprietário de um terreno na praia do Pontal de Maracaípe. A CPRH inicialmente autorizou a construção de 250 metros de extensão, mas em maio de 2024 voltou atrás na decisão e determinou a demolição da barreira, após denúncias de que a instalação estaria sendo prejudicial à praia. 

Posteriormente, em junho de 2024, o Ibama apontou que o muro estava provocando erosão costeira e que tinha 576 metros, ou seja, mais que o dobro do que foi autorizado. Antes de realizar a demolição nesta terça-feira, a CPRH afirmou que "não existe qualquer decisão judicial, norma legal ou razão técnica que ampare a permanência da estrutura". 

Já o Coronel Meira alega que não há permissão judicial para retirar o muro. A demolição seria concluída nesta quarta-feira, mas, com a reconstrução da parte demolida, ainda não há um posicionamento sobre o que será feito. Procurada pela CBN Recife, a CPRH ainda não se pronunciou sobre o caso. 

 

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