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Ministro Paulo Pimenta garante que Concurso Nacional Unificado ocorrerá no domingo

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Por: REDAÇÃO Portal

A possibilidade de adiamento da prova havia sido considerada devido à situação de calamidade pública sofrida pelo Rio Grande do Sul, com chuvas e enchentes, desde o início desta semana

03/05/2024
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A possibilidade de adiamento da prova havia sido considerada devido à situação de calamidade pública sofrida pelo Rio Grande do Sul, com chuvas e enchentes, desde o início desta semana

Foto: Reprodução/Canal GOV

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou, nesta sexta-feira (3), que a realização do Concurso Nacional Unificado (CNU) está garantida para o próximo domingo (5). A possibilidade de adiamento da prova havia sido considerada devido à situação de calamidade pública sofrida pelo Rio Grande do Sul, com chuvas e enchentes, desde o início desta semana. 2,14 milhões de brasileiros estão inscritos no certame, que deve preencher 6.640 vagas em 21 órgãos públicos.

A decisão de manter a data de aplicação das provas foi divulgada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos na noite desta quinta-feira (2), após reunião entre o presidente Lula e ministros no Palácio do Planalto. 80.348 pessoas estão inscritas para realizar as provas em 10 municípios gaúchos, cerca de 3,7% do total. 3.665 locais de prova estão espalhados por 228 cidades em todo o Brasil.

De acordo com Paulo Pimenta, em declaração dada ao programa “Bom Dia Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com participação da CBN Recife, a possibilidade de adiamento do concurso custaria R$ 50 milhões ao governo, e do ponto de vista jurídico, suspender o CNU só para o Rio Grande do Sul seria questionável.

“Nós temos 10 cidades onde vai ocorrer o concurso. Algumas dessas cidades não estão em áreas de situação de emergência e não estão com impedimento de acesso. O compromisso do nosso governo é que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade que o bloqueio impede o acesso, uma cidade onde vai ter a prova”, afirmou.

O ministro também afirmou que, com toda a logística de distribuição em funcionamento, o Governo deve divulgar brevemente quais medidas serão tomadas sobre a aplicação do CNU no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil.

Em nota o MGI informou que “o Governo Federal enviará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes”

Logística do “Enem dos Concursos”

Segundo a ministra Esther Dweck, chefe da pasta de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, toda a logística da prova tem sido feita em parceria com os agentes de segurança estaduais e municipais. Inclusive, todas as provas já teriam sido distribuídas aos destinos finais.

"O Ministério da Justiça tem sido nosso parceiro desde o início. A Polícia Federal tem um trabalho importantíssimo, onde toda a inteligência foi feita por ela em parceria com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A Polícia Rodoviária Federal também tem contribuído na logística de distribuição das provas, e localmente, em cada estado, as secretarias de Segurança Pública tem nos apoiado, com as polícias e bombeiros Civil e Militar, e Defesa Civil.

Todo esse esquema veio do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), que foi aperfeiçoando o esquema de segurança depois de tantos anos com grande sucesso. Então a gente tem todo o trabalho de preparação das provas, levar até os locais, e garantir a segurança nas salas, com detector de metal e ponto eletrônico, biométrico para que ninguém faça a prova por outra pessoa; e por fim, a volta da prova para o local de correção. E o que nós vimos de falhas no ENEM, estamos corrigindo", declarou. 

Pela primeira vez, o CNU centraliza em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do Governo Federal.

Calamidade no Rio Grande do Sul

O estado do Rio Grande do Sul tem enfrentado fortes chuvas e inundações históricas desde a última segunda-feira (29), inclusive com o rompimento da barragem 14 de julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves (RS). Nesta sexta-feira (3), o rio Guaíba, que corta a capital Porto Alegre, deve atingir os 5m, o que reforça a situação de calamidade.

31 pessoas morreram e mais de 14,5 mil estão desabrigadas. No total, 147 cidades sofrem com algum tipo de prejuízo. 

Ouça a matéria do repórter Lucas Arruda no 'Play' acima.

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