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Marinha encontra corpo na área onde o navio Concórdia afundou


Por: REDAÇÃO Portal

Ainda não está confirmado se o corpo é da quinta vítima desaparecida

20/09/2024
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Ainda não está confirmado se o corpo é da quinta vítima desaparecida

Foto: Reprodução/TV Globo

A Marinha do Brasil informou que mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBM-PE) encontraram um corpo, no fim da tarde desta quinta-feira (19), na área onde o navio de carga Concórdia afundou, a cerca de 15 km da praia de Ponta de Pedras, em Goiana, Litoral Norte de Pernambuco. 

No entanto, não foi confirmado se o corpo é do tripulante da embarcação que está desaparecido, o comandante Edriano Gomes de Miranda, de 48 anos. O corpo foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para identificação. 

Enquanto não for feita a confirmação, a Marinha disse que continuará realizando as buscas, unindo agentes de Pernambuco e da Paraíba, sob a coordenação do Salvamar Nordeste. 

O casco da embarcação está a aproximadamente 24 metros de profundidade, e outra preocupação dos agentes é buscar eventuais prejuízos causados ao meio ambiente por causa do acidente.

O navio Concordia afundou na noite do último domingo (15), tendo do Recife em direção ao arquipélago de Fernando de Noronha, no sábado (14). A tripulação era formada por nove pessoas. Quatro delas foram resgatadas com vida. 

Os outros quatro corpos encontrados foram reconhecidos pelas famílias e liberados pelo Instituto de Medicina Legal (IML), segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco. Bruna da Silva, esposa do comandante da embarcação, Edriano Gomes, confirmou que o seu marido não está entre os corpos reconhecidos, ou seja, é a quinta vítima. 

O comandante é natural de Rio do Fogo, no Rio Grande do Norte, e tem muitos anos de experiência com transporte marítimo, de acordo com a família. 

A suspeita é de que a embarcação tenha naufragado por excesso de peso. A defesa da AGS Fretes Marítimos, dona do Condórdia, negou as acusações, informando que o barco partiu para Fernando de Noronha com 120 toneladas de alimentos e materiais de construção - sendo que a capacidade máxima era de 180 toneladas.

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