João Campos e Marília Arraes lideram as intenções de votos para a Prefeitura do Recife, aponta Datafolha
Pesquisa ainda destaca que a delegada Patrícia é a líder de rejeição na capital, com 35%, ao lado de João Campos, que aparece com 34%
Por G1
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (5) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a prefeitura do Recife nas Eleições 2020:
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João Campos (PSB): 31%
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Marília Arraes (PT): 21%
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Mendonça Filho (DEM): 16%
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Delegada Patrícia (Podemos): 14%
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Coronel Feitosa (PSC): 2%
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Carlos (PSL): 1%
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Charbel (Novo): 1%
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Nenhum/branco/nulo: 12%
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Não sabe/não respondeu: 3%
Thiago Santos (UP), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e Claudia Ribeiro (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto. Victor Assis (PCO) teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.
Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, divulgado em 22 de outubro:
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João Campos (PSB): se manteve com 31%
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Marília Arraes (PT): saiu de 18% para 21%
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Mendonça Filho (DEM): saiu de 15% para 16%
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Delegada Patrícia (Podemos): saiu de 16% para 14%
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Coronel Feitosa (PSC): se manteve com 2%
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Carlos (PSL): se manteve com 1%
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Charbel (Novo): se manteve com 1%
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Claudia Ribeiro (PSTU): se manteve com menos de 1%
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Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): se manteve com menos de 1%
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Thiago Santos (UP): saiu de 1% para menos de 1%
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Victor Assis (PCO): não foi citado na última pesquisa e, nesta, teve a candidatura indeferida
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Em branco/nulo/nenhum: se manteve em 12%
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Não sabe: saiu de 4% para 3%
Destaques por segmentos
De acordo com o Datafolha, a alta da candidata Marília Arraes foi alavancada, principalmente, pelo crescimento entre as mulheres (de 15% para 22%), nas faixas de idade mais avançadas (de 16% para 21% entre quem tem de 45 a 59 anos, e de 18% para 22% na parcela com 60 anos ou mais), na parcela com escolaridade média (de 15% para 20%) e entre eleitores mais pobres, com renda mensal familiar de até dois salários (de 14% para 20%). No eleitorado com renda familiar acima de cinco salários, por outro lado, houve queda (de 33% para 23%) na preferência pela petista.
A oscilação negativa da intenção de voto em Delegada Patrícia foi desigual entre os segmentos do eleitorado. Na parcela de 45 a 59 anos, por exemplo, ela recuou de 17% para 11%, e na faixa anterior, de 35 a 44 anos, passou de 17% para 19%. No eleitorado com escolaridade fundamental, houve recuo de 10% para 6%, e entre quem estudou até o ensino médio, de 19% para 13%. No segmento mais escolarizado, por outro lado, a preferência por sua candidatura passou de 16% para 23%. Entre os mais pobres, ela perdeu sete pontos (de 17% para 10%), e entre os mais ricos, com renda familiar superior a cinco salários, ganhou nove pontos (passou de 14% para 23%).
Rejeição
A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:
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Delegada Patrícia (Podemos): 35%
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João Campos (PSB): 34%
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Mendonça Filho (DEM): 32%
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Coronel Feitosa (PSC): 30%
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Marília Arraes (PT): 26%
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Carlos (PSL): 17%
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Thiago Santos (UP): 16%
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Charbel (Novo): 16%
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Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): 16%
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Claudia Ribeiro (PSTU): 13%
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Victor Assis (PCO): teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral
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Não votaria em nenhum: 4%
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Poderia votar em todos: 1%
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Não sabe/não respondeu: 4%
De acordo com o Datafolha, a rejeição a Delegada Patrícia mais que dobrou nos últimos 10 dias. No levantamento, realizado entre 20 e 21 de outubro, 15% rejeitavam a possibilidade de votar na delegada, o menor índice entre todos os candidatos. Na primeira semana de outubro, a rejeição a ela era ainda mais baixa (13%), ou seja, no período de um mês, a taxa dos que não votariam de jeito nenhum em Delegada Patrícia subiu 169%.
A alta na aversão a Delegada Patrícia ocorreu em todos os segmentos sociodemográficos relevantes do levantamento, com menor intensidade entre os mais jovens (de 19% para 25%) e com maior intensidade nas faixas de 35 a 44 anos (de 14% para 37%), de 45 a 59 anos (de 17% para 40%) e no estrato de renda familiar mais alta, acima de cinco salários (de 13% para 39%).
Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, divulgado em 22 de outubro, a rejeição aos candidatos evoluiu da seguinte forma:
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Delegada Patrícia: saiu de 15% para 35%
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João Campos: se manteve com 34%
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Mendonça Filho: saiu de 28% para 32%
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Coronel Feitosa: saiu de 27% para 30%
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Marília Arraes: saiu de 22% para 26%
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Carlos: saiu de 20% para 17%
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Thiago Santos: saiu de 17% para 16%
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Charbel: saiu de 21% para 16%
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Marco Aurélio Meu Amigo: saiu de 17% para 16%
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Cláudia Ribeiro: saiu de 16% para 13%
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Victor Assis: tinha 21% e, neste levantamento, teve a candidatura indeferida
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Rejeita todos/não votaria em nenhum: se manteve em 4%
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Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: saiu de 2% para 1%
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Não sabe: saiu de 5% para 4%
Simulações de segundo turno
O Datafolha também questionou se, caso o segundo turno da eleição para prefeito fosse hoje, em qual candidato os eleitores votariam, apresentando três cenários. Os números são os seguintes:
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João Campos 43% x 35% Marília Arraes. Em branco/nulo/nenhum: 20%; não sabe: 2%
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João Campos 49% x 33% Mendonça Filho. Em branco/nulo/nenhum: 17%; não sabe: 2%
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João Campos 50% x 31% Delegada Patrícia. Em branco/nulo/nenhum: 17%; não sabe: 1%
Conhecimento do número do candidato
A pesquisa também perguntou aos eleitores se eles sabiam citar corretamente o número do candidato a prefeito por eles escolhido. Os números são os seguintes:
Marília Arraes
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Menções corretas: 77%
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Menções incorretas: 2%
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Não sabe o número: 21%
João Campos
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Menções corretas: 63%
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Menções incorretas: 4%
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Não sabe o número: 33%
Delegada Patrícia
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Menções corretas: 44%
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Menções incorretas: 9%
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Não sabe o número: 46%
Mendonça Filho
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Menções corretas: 42%
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Menções incorretas: 10%
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Não sabe o número: 49%
Sobre a pesquisa
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A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
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Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
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Quem foi ouvido: 924 eleitores da cidade do Recife
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Quando a pesquisa foi feita: nos dias 3 e 4 de novembro
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Número de identificação no TRE-PE: PE-06862/2020
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O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
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