IBGE aponta menor taxa de desemprego em Pernambuco desde 2015
Números foram divulgados na PNAD Contínua, nesta sexta-feira (22)
Foto: Gabriel Santana/Sedepe
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, Pernambuco encerrou mais um trimestre com o desemprego em queda, chegando a taxa de desocupação mais baixa desde 2015. De julho a setembro de 2024, o estado teve, em média, 10,5% da sua força de trabalho desocupada. O valor é um ponto percentual menor do que o observado no trimestre anterior (11,5%), e 2,7% abaixo do apresentado no mesmo período do ano passado (13,2%).
A PNAD Contínua ainda mostrou resultados positivos para o estado em número de pessoas ocupadas, média salarial e redução de desalentados. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires, os números mostram os esforços do estado para fortalecer o emprego e a renda.
“Estamos entre os sete estados do Brasil que diminuíram a taxa de desemprego neste terceiro trimestre de 2024, e somos o terceiro estado do país que mais reduziu essa taxa no último ano. Vamos continuar nos empenhando para que as pessoas tenham, cada vez mais, oportunidades no mercado de trabalho e no empreendedorismo”, afirma.
Desde o terceiro trimestre de 2023 até o momento, a população ocupada em Pernambuco aumentou em 235 mil pessoas, o que representa um crescimento de 6,5% em um ano. Entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, o aumento foi de 108 mil pernambucanos ocupados, uma elevação de 2,9%. Assim, o estado totaliza 3 milhões e 882 mil cidadãos com trabalho formal ou informal.
Já o número de desalentados, ou seja, aqueles que não buscam emprego por acreditarem que não conseguiriam, diminuiu em seis mil pessoas no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre, uma redução de 2,5%.
Rendimento
A remuneração média dos trabalhadores em Pernambuco também registrou aumento. No terceiro trimestre de 2024, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos teve crescimento de 6,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o equivalente a R$ 141,00 reais a mais. Com o resultado, a remuneração média de julho a setembro no estado foi estimada em R$ 2.312,00 reais, acima da média do Nordeste, calculada em R$ 2.216,00.
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