Homem considerado executor da Chacina de Poção é condenado a 74 anos de prisão

Após dois dias de julgamento, Wellington Silvestre dos Santos foi condenado a 74 anos de prisão, por ser considerado o principal executor de quatro pessoas, no Agreste de Pernambuco, no ano de 2015. O caso, que ficou conhecido como a Chacina de Poção resultou na morte dos conselheiros tutelares Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54 anos; José Daniel Farias Monteiro, 31 anos; e Carmem Lúcia da Silva, de 38 que protegiam uma criança de três anos que também estava no veículo e sobreviveu ao episódio. 

A avó materna da menina estava com o grupo e também foi morta. As investigações, à época, apontaram que a mandante dos assassinatos seria a avó paterna da criança, a oficial de Justiça Bernadete Siqueira Britto de Rocha, que queria a guarda da criança. Wellington receberia R$ 45 mil pelo crime, mas até hoje teria recebido apenas R$ 25 mil. Ele foi condenado pelos quatro homicídios qualificados, e por emboscada mediante pagamento e com característica de grupo de extermínio. 

Ao todo, oito pessoas foram denunciadas por envolvimento na chacina. Outras sete pessoas, que são rés no caso, ainda serão julgadas. Todas estariam envolvidas no delito e na facilitação da fuga dos executores. 

Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.