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Política

Fragmentação da oposição fortalece os nomes de João Campos e Marília Arraes para as eleições

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Por: REDAÇÃO Portal

Cientista político explica que a grande quantidade de candidatos tende a pulverizar os votos

02/09/2020
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Cientista político explica que a grande quantidade de candidatos tende a pulverizar os votos

Foto: Reprodução/Internet

Além da pandemia do novo coronavírus, que já muda todo contexto das campanhas eleitorais, outro fator está chamando atenção para eleições municipais de 2020: o grande número de pré-candidatos à Prefeitura da Cidade do Recife. 12 nomes estão no centro das discussões eleitorais da capital pernambucana: Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Túlio Gadelha (PDT), Cláudia Ribeiro (PSTU), Carlos Andrade Lima (PSL), Patrícia Domingos (PODE), Alberto Feitosa (PSC), Daniel Coelho (Cidadania), Mendonça Filho (DEM), Marco Aurélio  (PRTB), Charbel Maroun (NOVO) e Thiago Santos (UP). 

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o cientista político, Antônio Henrique Lucena, ressaltou que além da impossibilidade de realizar grandes comícios e eventos tradicionais que exigem o corpo a corpo, os pré-candidatos possuem esse outro desafio para se  destacar, entre vários nomes, e ganhar a visibilidade dos cidadãos através das plataformas digitais e veículos de comunicação tradicionais. “Esse grande número de candidatos tende também a pulverizar os votos. Os entrantes vão precisar se tornar mais conhecidos, vão ter que se esforçar mais para ficarem mais reconhecidos entre a população e conseguirem o voto do eleitor”, afirma Antônio. 

Ainda de acordo com o especialista, entre os 12 pré-candidatos, Marília Arraes (PT) e João Campos são os nomes mais favorecidos  devido à fragmentação da oposição. “Um candidato que poderia reunir uma grande quantidade de voto segregador, por exemplo, poderia ser o caso de Daniel Coelho, que é conhecido, ou então, o caso de Mendonça Filho, que já foi ministro da Educação. Existe um eleitorado residual aqui em Recife que é de centro-direita, mas aí você vai ter realmente uma desagregação do processo”, explica o cientista.

Confira outras informações na entrevista completa com Antônio Henrique Lucena.

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