Especial coronavírus ouviu familiares em diferentes situações
O isolamento social, causado pela pandemia do novo coronavírus, tem feito com que o dia a dia de milhares de pessoas mude, já que a recomendação é que elas fiquem em casa para evitar o máximo de aglomeração possível nas ruas. No entanto, é normal que a população passe pelo processo de adaptação da nova rotina, visto que muitos alteraram a modalidade de trabalho para o home office, além das aulas de escolas e faculdades terem sido suspensas presencialmente. Um desses casos é da procuradora, Amanda Morais, que possui três filhos crianças e precisou enfrentar essa mudança brusca da realidade, pois todos estão isolados e desenvolvendo as atividades remotamente. “Eu prefiro que a gente esteja todo mundo juntinho mesmo. É uma fase, vai passar, são 3 semanas ainda, eu acho que a gente vai se adaptando, eles vão entendendo mais que a mãe tem que trabalhar. Eu converso, explico que eles não estão de férias, a gente tenta seguir as atividades da escola, tem dias que a gente consegue, tem dias que a gente não consegue e está tudo bem”, descreve Amanda.
Por outro lado, algumas famílias já eram acostumadas com a rotina mais caseira, como a Jornalista, Keila Vasconcelos, que exerce o teletrabalho há alguns anos, juntamente com o marido e já tinha uma ideia de como organizar a agenda de todos, principalmente dos filhos pequenos. “Como a gente já tinha a nossa rotina pré-definida, não mudou muito. As crianças já estão adaptadas a isso também. É possível, é uma coisa que as pessoas realmente vão se adaptando. Eu sempre trabalhei fora, mas, de uns anos pra cá, consegui fazer home office e achei que essa forma ficou melhor para que pudesse dar atenção tanto a família, quanto ao trabalho”, pontua Keila.
Uma situação comum, devido ao machismo estrutural da nossa sociedade, é a responsabilidade atribuída às mulheres pelas tarefas domésticas. Nesta fase em que o fluxo de pessoas em casa está sendo mais intenso, muitas estão ficando aglomeradas com os serviços. No entanto, o dono de casa e produtor de conteúdo, Thiago Couto, tenta desconstruir, diariamente, essa crença ao ensinar para o filho de três anos que essa é uma obrigação de todos. “Muitos homens estão tendo esse momento da quarentena para aproveitar e conhecer mais sua família, porque isso é uma coisa que não acontece. Então, é hora de todo mundo acordar e ver que o mundo não é mais como era antigamente. O que eu quero que meu filho saiba é que o homem não ajuda, porque isso não é uma obrigação só de mulher. Essa masculinidade tem que ser totalmente apagada da nossa sociedade”, afirma Thiago.
Conheça melhor a história dessas três famílias na entrevista completa ao programa especial de combate ao coronavírus, disponível no play acima.
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