Estado lança plataforma virtual para facilitar negócios
Programa Compre PE pretende aproximar microempresários e trabalhadores autônomos do público consumidor dentro e fora do Estado
O Governo de Pernambuco lança, nesta quinta-feira (03), a plataforma Compre PE, que vai impactar positivamente o cotidiano dos pequenos negociantes e prestadores de serviço do Estado. O programa – de cunho inclusivo – beneficia, especialmente, os empreendedores e pequenos empresários pernambucanos, que podem oferecer seus produtos e serviços na plataforma online de forma totalmente gratuita. A iniciativa, coordenada pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (SETEQ), aproxima o vendedor do comprador, abrindo uma espécie de “delivery público”.
“Essa é uma iniciativa importante para aquecer a economia dos municípios e valorizar as potencialidades econômicas de cada região, estimulando a cultura, artesanato, culinária e a prestação de serviços. É um mais um passo fundamental que damos para garantir melhores condições de desenvolvimento, sobretudo aos microempreendedores e pequenos prestadores de serviços no nosso Estado”, afirmou o governador Paulo Câmara.
De acordo com o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, dentro dessa plataforma já existe o PE Cidadão, que conta com 400 mil pessoas cadastradas e é acessado por cerca de 15 mil pessoas ao dia, em busca de variados serviços. Assim, os pequenos comerciantes vão ofertar seus produtos a um grande público, inclusive no exterior, já que a plataforma online é muito ampla. “No Brasil, existem outras iniciativas como essa, mas que cobram um valor ainda alto para os pequenos, quase 22% em média sobre a venda do produto. Já a plataforma do Governo de Pernambuco não vai gerar nenhuma despesa ou custo para o pequeno empreendedor”, explicou Alberes Lopes.
Os interessados em participar do programa podem fazer a inscrição no endereço comprepe.pe.gov.br. Nesta primeira etapa, a plataforma buscará atrair microempreendedores individuais que ofereçam produtos e serviços, além de pequenos e médios comerciantes e prestadores de serviço informais, como pintores, encanadores, marceneiros, eletricistas, entre outros. Entram também nessa proposta vendedores de móveis, de café, couro, doces, cervejas artesanais, artesanato de barro, decoração, roupas, bijuterias, lojas de ração de animal, lanchonetes, padarias, pizzarias, doces, salgados, entre outros. O Compre PE pode ser acessado pelo computador ou pelo celular. No site www.seteq.pe.gov.br também será disponibilizado um botão que levará direto para o comércio eletrônico.
Alberes Lopes esclareceu ainda que com a plataforma, o poder público estadual será um facilitador, aliviando a pressão que empreendimentos locais sofrem da concorrência de multinacionais e grandes marcas. Cada pessoa que quiser ofertar um produto ou serviço pode apresentar o catálogo na plataforma ou colocar o link que encaminha para as redes sociais. A SETEQ sugere que o profissional preencha o catálogo e mostre seus talentos neste espaço, para facilitar a visualização dos clientes.
O Compre PE também será fundamental neste momento de pandemia, quando muitas pequenas e médias empresas locais estão ameaçadas por falta de receita e enfrentam condições desiguais de competitividade em relação às grandes empresas e multinacionais. “A iniciativa busca restabelecer o vínculo entre aquele que produz e comercializa e os consumidores de produtos dos empreendimentos solidários, microempresários, microempreendedores individuais, autônomos, prestadores de serviços e trabalhadores formais e informais", destacou o secretário-executivo de Qualificação e Trabalho, Álvaro Jordão.
O aplicativo foi cedido pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Governo do Amapá (PRODAPE) à Agência Estadual de Tecnologia da Informação do Governo de Pernambuco (ATI), encarregada de fazer as adequações do software para o Estado. “Essa plataforma tem uma grande importância na economia local, principalmente nestes tempos de pandemia, onde a população se acostumou e aprendeu a comprar online. A maioria dos pequenos negócios não tem nenhuma estrutura para atender, e muito menos para fazer a divulgação do seu canal”, frisou Ila Carrazzone, presidente da ATI.
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