Economista dá dicas de como utilizar os recursos extras do 13º salário e FGTS

Com a chegada do final de ano, a economia se prepara para receber o décimo terceiro salário. Serão injetados mais de R$ 214,6 bilhões, pagos a 81 milhões de trabalhadores formais com uma massa salarial média de R$ 2.451,00, representando cerca de 3% do PIB nacional. Além do décimo, este ano a população ainda tem a parcela do FGTS, que foi liberada pelo governo federal. Tudo isso gera uma expectativa positiva quanto aos números desse final de ano, sobretudo para o consumo. Por outro lado, 64,7% da população brasileira está endividada, de acordo com a Pesquisa de Endividamento do Consumidor (PEIC). 

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o economista e professor da Universo Recife, Edgar Leonardo, afirmou que esses recursos extras dão a impressão de abundância aos consumidores, mas ela não é real. Como dica, ele destaca que a mudança de comportamento para o consumo é fundamental.  “A gente precisa entender que consumir é bom, dá prazer e é necessário inclusive para nossa própria sobrevivência. Todavia, hoje, o ideal é que a gente, com a entrada desse recurso extra, compreenda, que o ano vai virar e já começa com uma série de gastos importantes, como impostos”, afirma. 

Além disso, ele ressaltou que a medida ideal para os trabalhadores é usar esse recurso extra para a quitação de dívidas. “A melhor forma de comportamento do consumidor hoje é compreender, colocar na ponta do lápis como está  sua vida financeira, especificar as receitas que tem e tentar alocar da melhor maneira possível, preferencialmente, pagando dívidas. Se puder optar por pagar as dívidas, que sejam pagas as mais caras, principalmente de cartão de crédito”, sugere o economista. 

Confira outra dicas na entrevista completa com Edgar Leonardo, disponível no play acima.