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Convênio de colaboração deve reforçar combate a organizações criminosas em Pernambuco

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Por: REDAÇÃO Portal

As regiões Norte e Nordeste têm sido espaços de expansão das facções criminosas

16/08/2024
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As regiões Norte e Nordeste têm sido espaços de expansão das facções criminosas

Foto: João Vitor/Senappen

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), coordenada pela Polícia Federal, com participação de membros das polícias Civil, Militar e Penal de Pernambuco, passa a contar também com membros da Polícia Penal Federal, com o objetivo de reforçar o combate às facções criminosas dentro das unidades prisionais. Um convênio de colaboração foi assinado com o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia.

O secretário apontou que a colaboração da Polícia Penal Federal estará especialmente voltada à segurança nos presídios estaduais,  destacando a aquisição de aparelhos que impeçam a comunicação entre os detentos, e as tentativas de fuga, a exemplo de buracos abertos nas celas. 

As regiões Norte e Nordeste têm sido espaços de expansão das facções criminosas. Só no Nordeste, há cerca de 53 delas, segundo o secretário André Garcia, em mapeamento realizado durante 2022 e 2024. Em todo o país, são 88 organizações criminosas. 

O anúncio da colaboração entre a Ficco e a Secretaria Nacional de Políticas Penais aconteceu durante o 18º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Recife. Na última quarta-feira (14), o ministro de Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou de uma das conferências do evento. 

Na ocasião, Almeida destacou a importância de olhar para as unidades prisionais, no sentido de permitir que as facções criminosas sejam combatidas. 

“Outra medida fundamental reside em resgatar o sistema penitenciário das mãos das organizações criminosas. O sistema carcerário brasileiro, ao contrário do que se pode imaginar, padece da ausência de Estado, e por esse motivo tornou-se fonte primordial do crime organizado. Então é papel fundamental de qualquer política de segurança pública zelar pela racionalização do sistema prisional brasileiro, que nós sabemos que de racional não tem nada”, concluiu o ministro. 

Reportagem - Lucas Arruda

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