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Comissão de Educação da Alepe se posiciona contra o retorno das aulas presenciais

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Por: REDAÇÃO Portal

Teresa Leitão, presidente da Comissão, aponta que os dados epidemiológicos do estado ainda não apresentam segurança. José Ricardo Diniz, presidente do Sinepe-PE defende o retorno gradual com a desvinculação das redes de ensino

13/08/2020
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Teresa Leitão, presidente da Comissão, aponta que os dados epidemiológicos do estado ainda não apresentam segurança. José Ricardo Diniz, presidente do Sinepe-PE defende o retorno gradual com a desvinculação das redes de ensino

Foto: Reprodução/G1

O retorno das atividades escolares continua suspenso em Pernambuco. A  Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) destacou posicionamento contrário à retomada das aulas presenciais. A decisão foi tomada pelos parlamentares na noite desta terça-feira (12), diante de uma reunião remota com duração de três horas e com a presença de dez convidados. 

Durante o programa CBN Recife desta quarta-feira (13), houve uma discussão sobre o tema entre a deputada estadual, Teresa Leitão (PT), e o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Diniz. De acordo com a parlamentar, a análise dos dados epidemiológicos do estado, que orientam a posição da Assembleia,  mostra que ainda não há segurança para a retomada. “O esforço está sendo feito, muita coisa foi alterada para que o retorno seja seguro, mas além da preparação, tem a manutenção desse espaço e dessa nova configuração pedagógica que as escolas vão precisar se apresentar. Nesse sentido, nós achamos mais seguro aguardar uma estabilização maior do próprio contágio, que ainda está significativo aqui no estado”, afirma Teresa. 

Por outro lado, o professor José Ricardo defende a necessidade de haver a  desvinculação das datas de retorno, já que existem diferentes redes de ensino, privadas e públicas, que apresentam situações diferentes. Segundo ele, não haverá uma única data para a volta de todas as escolas e é preciso analisar a situação entendendo todo contexto. “Quando o protocolo foi estabelecido, houve prontidão.  Automaticamente estaríamos prontos, dentro dos protocolos estabelecidos e essa volta seria gradativa, progressiva, você teria a volta de no máximo 1/3, com escola oferecendo as duas alternativas: o remoto e o presencial”, destaca o presidente. 

Confira o debate completo com Teresa Leitão e José Ricardo Diniz, disponível no play acima. 

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