Após derrota em Comissão, Raquel Lyra exonera nomes ligados ao PL
A medida foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (30), após a aprovação da emenda que antecipa o fim das faixas salariais de policiais militares e bombeiros para 2025
Foto: Governo de Pernambuco/Divulgação
Após a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), aprovar a emenda que antecipa o fim das faixas salariais de policiais militares e bombeiros para 2025, contrariando o projeto enviado pela Palácio do Campo das Princesas, a governadora Raquel Lyra (PSDB) iniciou uma sequência de exonerações de nomes ligados ao Partido Liberal, que faziam parte da gestão estadual. A medida foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (30), um dia após a derrota na comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ).
Entre os exonerados estão nomes ligados ao deputado federal, Coronel Meira (PL), que esteve presente em diversas agendas de Raquel, e também, foi figura ativa nas discussões sobre as faixas salariais, mas atuando contra as intenções do Executivo. Indicado por Meira, o engenheiro-agrônomo Mychel Gomes de Sá Ferraz foi um dos exonerados. Ele estava como diretor-geral do Programa Estadual de Apoio ao Produtor Rural (Prorural).
Além de Meira, outro deputado atingido foi Joel da Harpa, que chegou a atrelar a vitória na comissão ao PL. Sua irmã, Jael Maurino do Carmo, irmã do parlamentar, foi exonerada da coordenação da unidade do Departamento de Trânsito (Detran) no Shopping Guararapes, em Jaboatão.
Na Assembleia Legislativa, a bancada do PL possui cinco deputados, sendo eles Joel da Harpa, Alberto Feitosa, Abimael Santos, Nino de Enoque e Renato Antunes. Os dois últimos têm acompanhado o Governo nas votações, embora Antunes se defina independente nas posições.
Nas redes sociais, o deputado estadual João Paulo (PT), se posicionou a favor da governadora.
"Estarei sempre ao lado da governadora em relação aos ataques que ela vem sofrendo da bancada bolsonarista na Alepe, que continuam a postos em seu radicalismo e intolerância para criar um clima de ódio em nosso Estado".
O Palácio do Campo das Princesas foi questionado sobre a motivação das exonerações, no entanto, até o fechamento desta reportagem, não emitiu resposta sobre o assunto.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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